quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pancadas de chuva deixam Centro de Joinville parado no final da tarde


Rio Cachoeira transbordou e as principais vias do Centro ficaram instransitáveis. A rua 9 de Março foi interditada e Terminal ficou ilhado


Carlos Ernesto/Divulgação/ND
Rua 9 de Março ficou totalmente alagada em poucos minutos
O temporal que caiu no final da tarde de quinta-feira (9) sobre Joinville deixou as ruas da região central alagadas e pelo menos oitos bairros sem energia elétrica. O maior transtorno foi no Terminal Central, onde os usuários ficaram ilhados e quatro pessoas, duas grávidas e duas que passaram mal, foram resgatadas pelos bombeiros. A forte chuva coincidiu com a maré alta e fez o rio Cachoeira transbordar, deixando a avenida Beira-rio intransitável. As ruas 9 de Março, 15 de Novembro, Princesa Isabel, Visconde de Taunay e vias transversais totalmente paradas.

Guia verde politicamente incorreto


Nem ecochatos nem ecocéticos. Não existem verdades absolutas na sustentabilidade. Há sempre alguma sujeira escondida debaixo do tapete - e soluções em lugares que ninguém esperava

por Maurício Horta
Site Revista Superinteressante

A chapa esquentou. Quando o assunto é aquecimento global, o mundo agora se divide entre ecoradicais e ecochatos - cada um defendendo seu lado com unhas, dentes e as mais novas pesquisas científicas. De um lado estão os ambientalistas radicais. Para eles, o aquecimento global é responsável por todos os desastres naturais de que se tem notícia. É o caso da onda de calor de 2003, que matou 40 mil pessoas na Europa, e do derretimento da neve do Kilimanjaro, por exemplo. (Na verdade, a onda foi causada por uma anomalia na circulação de ar, e o Kilimanjaro já estava degelando desde 1953, graças a raios solares.) Do outro lado, ecocéticos querem limpar a barra dos seres humanos a qualquer custo. Argumentam, por exemplo, que a atividade vulcânica é mais decisiva para o aquecimento global do que as nossas ações - enquanto estudos avaliam que humanos emitem 135 vezes mais CO2 do que vulcões. No meio de tantos dados contraditórios, quem sai perdendo é a ciência. Neste nosso Guia Verde Politicamente Incorreto não queremos destruir boas intenções. Queremos apenas mostrar que não existem vilões ou mocinhos na sustentabilidade - e que todas as atividades têm um lado sujo por trás. Ou limpo. Ou sujo. Ou...

Malwee apresenta sistema de monitoramento de rios


09 de fevereiro de 2012
Jaraguá do Sul – O sistema de monitoramento de rios em Jaraguá do Sul foi apresentado na primeira plenária do ano da Acijs e Apevi, na segunda-feira (6), pelo diretor Martin Weege. A empresa preocupou-se com a questão a partir de 2008 quando as cheias atingiram o parque fabril na Barra do Rio Cerro em mais de uma vez, causando prejuízos materiais de monta.
O sistema é denominado Acqua e conta com estações meteorológicas e sensores ultrassônicos que medem, a qualquer tempo, o nível dos rios. Existem cinco bases implantadas à montante do parque fabril, na direção do Garibaldi e do Rio Cerro. As informações coletadas são processadas e derivam para um aplicativo que fornece todos os dados, desde precipitação pluviométrica, velocidade dos ventos, umidade, temperatura e outros. Martin explicou que todo o sistema foi implantado a partir da base dos mapas do Google, com atualizações a cada minuto, com integração do twitter, fotos e vídeos, gráficos dinâmicos e uso do App Universal – iPhone e iPad – já disponibilizados pela empresa à Defesa Civil e aos Bombeiros Voluntários. As informações são instantâneas, conforme demonstração feita durante a plenária empresarial.
Cobertura deve ser ampliada - O diretor da Malwee acredita que em pouco tempo Jaraguá do Sul poderá ter 28 pontos de medição, ou até mais, pelo interesse que as empresas estão tendo. O sistema é complexo, mas está chegando ao final de implantação. “Em pouco tempo Jaraguá terá a cobertura completa. Nós iremos disponibilizar os dados sem custo para o iPhone e IPad, desde que a pessoa ou empresa adquira a plataforma para inserção das informações”, disse Martin.
Para o secretário da Defesa Civil, Jair Alquini, é um privilégio a cidade contar com um sistema tão avançado, que dá segurança à equipe técnica e por consequência à comunidade para prevenção e alerta sobre as intempéries climáticas.


   Fonte: http://www.jdv.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=12767&Itemid=15

Chuva deixa região sem energia


Em Guaramirim, queda árvore deixa a cidade às escuras
Carolina Carradore
Publicado 09/02/2012 às 20:08:30

A chuva torrencial que caiu no fim da tarde de hoje, provocou a queda de energia em alguns bairros de Jaraguá do Sul. Em Guaramirim, toda a cidade ficou sem luz por cerca de 20 minutos.
Segundo informações do gerente regional da Celesc, Luiz Melro, o temporal causou a queda de uma árvore na subestação de Guaramirim, na divisa da cidade e Jaraguá. Todo o município ficou sem energia durante quase 30 minutos, até que o problema foi revolvido pela Celesc. Em Jaraguá, um problema na rede elétrica do alimentador 5, deixou partes dos bairros da Ilha da Figueira, Vila Nova e Baependi às escuras. Até o momento, o problema não foi resolvido. 

Parte do teto desaba em shopping center de Joinville


O Joinville Garten Shopping foi afetado pela forte chuva que caiu na tarde de quinta-feira (9). O excesso de água provocou uma infiltração e parte do teto de gesso cedeu em uma das lojas e em parte do corredor.
De acordo com a assessoria do estabelecimento, ninguém ficou ferido no incidente e os danos materiais já começaram a ser reparados, após o isolamento da área. A infiltração ocorreu provavelmente pela rede elétrica.


Publicado em 09/02-20:04 por: Fabiana A Vieira.
Atualizado em 09/02-20:14


Fonte: http://www.ndonline.com.br/joinville/noticias/24323-parte-do-teto-desaba-em-shopping-center-de-joinville.html

Briga entre família termina com dois homens baleados em Schroeder


Dois homens foram baleados dentro de uma residência na Rua Leopoldo Prust, na localidade de Braço do Sul em Schroeder no início da madrugada desta quinta-feira (9), por volta da meia noite.
Momentos antes, policiais militares estiveram na casa de uma das vítimas, na ocasião o homem de 37 anos havia organizado uma festa de despedida só para parentes, ele relatou aos policiais que havia ocorrido uma briga em frente à residência entre um homem conhecido por “Beto” e um adolescente, todos da mesma família, mas eles já não estavam mais no local.
Em seguida, de acordo com relatos, o irmão de Beto ficou sabendo da confusão e teria invadido a residência, armado com um revólver calibre 22 e efetuado dois contra o proprietário, um de raspão na cabeça e o outro atingiu o abdome. Na casa se encontrava outro jovem de 19 anos também da mesma família, com envolvimento na primeira briga, ele foi atingido com um disparo na barriga e para se salvar fugiu correndo do local. Os policiais encontraram a segunda vítima caída às margens da Rua Emílio Heck.
Os atingidos foram levados ao Pronto Socorro do hospital São José em Jaraguá do Sul em estado considerado grave. Já o acusado pela dupla tentativa de homicídio foi identificado como sendo um homem de 32 anos, depois dos disparos ele fugiu para o mato e está sendo procurado pela Polícia. 

Fotos :: Divulgação
Informações :: Central Regional de Emergências
Texto & Publicação :: Soldado PM Jean Rudolf
Seção de Comunicação Social 14º BPM



Schroeder

Defesa Civil monitora nível de rios de Jaraguá do Sul via iPhone


crédito: Tanuí Tavares Filho/PMJSO secretário da Defesa Civil comunica que técnicos e gestores do órgão municipal acessa, desde a manhã de quinta-feira (2), via aparelhos Iphone, o sistema de informação Acqua, desenvolvido por profissionais da Malwee Malhas Ltda. O software é capaz de fornecer dados de volume pluviométrico, nível de rios, umidade, temperatura, pressão atmosférica e velocidade do vento das estações de monitoramento Malwee, Rio da Luz, Jaraguá 84, Rio Cerro II e do Garibaldi implantadas pela empresa com apoio da Defesa Civil jaraguaense.
“O acesso a esses dados permite, por exemplo, que a Defesa Civil possa avisar a população em tempo hábil para evacuação de área em situação de risco. São informações importantes para coordenação de ações em períodos de eventos adversos. Nos próximos meses pretendemos interligar com esse sistema a estação de monitoramento instalada no terreno da Prefeitura e outras 14 que ainda serão implantadas no município através de cooperação técnica com acadêmicos e professores do Centro Universitário Católica de Santa Catarina. Queremos disponibilizar esses dados para toda a população”, explica o secretário municipal da Defesa Civil.

O aplicativo desenvolvido pela equipe de programadores da Malwee ainda está na versão beta, e por isso só está disponível para a empresa e Defesa Civil. Porém, os planos são para que em breve, seja possível baixar o app na App Store pelo valor de manutenção.

Habeas Data requer documentação médica de Tancredo

Nesta quarta-feira (8/2), os filhos do presidente Tancredo Neves entram com o pedido de Habeas Data na Justiça Federal de Brasília para que o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Regional do Distrito Federal entreguem todas as sindicâncias, inquéritos ético-disciplinares, documentos e depoimentos dos médicos referentes ao atendimento prestado ao presidente.
De acordo com a defesa da família, a partir desta documentação, será possível apurar responsabilidades médicas, averiguadas por esses conselhos profissionais, no atendimento prestado ao presidente Tancredo Neves, desde o primeiro diagnóstico em Brasília até o último ato médico quando do seu falecimento em São Paulo.
Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente. No dia 14 de março, véspera da posse, foi internado em estado grave. O então vice-presidente José Sarney assumiu o cargo. O presidente morreu no dia 21 de abril de 1985.
No caso, a família Neves é representada pelo historiador e pesquisador Luís Mir e os advogados Juliana Porcaro Bisol, Bruno Prenholato, Cláudia Duarte. Segundo eles, a documentação requerida permitirá uma investigação histórica do que efetivamente aconteceu, inclusive com a identificação dos médicos responsáveis pelo atendimento do presidente.
"O Habeas Data médico do presidente Tancredo Neves possibilita definir as responsabilidades dos médicos envolvidos nesse caso. É também uma reparação histórica para aqueles momentos difíceis que a sociedade brasileira teve que enfrentar, quando o presidente, o líder da redemocratização e primeiro civil a ser eleito depois de 21 anos de ditadura, foi mal diagnosticado e mal operado (sem necessidade) às vésperas de sua posse na presidência da República", afirmam os representantes da família.
"Os documentos, junto com os prontuários médicos já em posse da Família Neves, fecham esse trágico capítulo da história brasileira, além de recuperar a verdade médica, ética, sobre as responsabilidades dos médicos envolvidos no atendimento prestado a Tancredo", entendem.

Revista Consultor Jurídico, 7 de fevereiro de 2012

Brasil responde por quase 8% dos transplantes feitos em todo o mundo

8/2/2012 19:32,  Por Agência Brasil

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O número de transplantes de órgãos e tecidos mais que dobrou na última década no país, alcançando 23.397 cirurgias no ano passado. O número equivale a quase 8% dos transplantes feitos em todo o mundo no mesmo período, segundo dados divulgados hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Em dez anos, foram feitos 6.827 transplantes dos chamados órgãos sólidos, como coração, rim e fígado, entre outros, e 16.570 de tecidos. As cirurgias de transplante que mais cresceram, em quantidade, foram as de medula óssea, córnea, fígado, pulmão e rim.
Para o governo, o aumento do número de transplantes está relacionado à maior quantidade de doadores e à ampliação da rede de captação de órgãos. Em 2011, chegaram a 11,4 pessoas por grupo de 1 milhão de habitantes. A meta é chegar a 15 doadores por milhão até o fim de 2014, taxa semelhante à de países que são considerados referência em doação de órgãos.
Com mais doações e cirurgias, o tempo de espera  por um órgão na fila dos transplantes caiu, em média, 23% em um ano. No caso do transplante de rim, a redução do tempo de espera foi 42%. Mas 27.827 pessoas ainda aguardam por um transplante na rede pública de saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS), os candidatos são chamados conforme a ordem da fila e a gravidade do caso.
“A única fila que pode acabar é a do transplante de córnea. O número de pessoas que necessitam desse transplante vai ficar menor e todas as pessoas que morrem podem doar as córneas”, explicou José Medina, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as metas deste ano são expandir e melhorar a estrutura para os transplantes de coração e pulmão, considerados os mais complexos. Uma das dificuldades é o tempo curto que o coração pode ficar fora corpo humano, no máximo quatro horas. O rim, por exemplo, pode ficar armazenado por até 24 horas.
“É muito difícil manter um coração de forma adequada no doador vivo para ser transplantado. Em relação ao pulmão é a mesma coisa, é difícil manter um paciente que está na UTI [unidade de terapia intensiva] e possível doador com um pulmão adequado. Ele pode estar entubado [respirando com ajuda de aparelhos], o que aumenta o risco de infecções”, disse Padilha.
A pasta estudará ainda proposta para ampliar a verba aos hospitais e centros de transplantes com bons resultados. Para este ano, a previsão do ministro é investir 10% a mais no sistema de transplantes em comparação com o ano passado, quando a verba chegou a R$ 1,3 bilhão.
O governo fixou regras para o transplante de órgãos em estrangeiros que não vivem no país. Segundo a portaria publicada hoje, nessas situações, o doador precisa ser vivo e parente do estrangeiro. No momento, a cirurgia pode ser feita somente na rede particular. No SUS, o procedimento só é autorizado se houver um acordo entre o Brasil e o país de origem do solicitante. Segundo Padilha, não existem acordos bilaterais vigentes com essa previsão.
“[O estrangeiro não residente] não disputa a fila de transplantes do SUS. Não entra na frente de nenhum brasileiro. A regra vem para coibir qualquer prática de tráfico de órgãos ou de doador vivo. Isso está condizente com os tratados internacionais”, justificou.
As normas vem para evitar que estrangeiros que vivem na região de fronteira e que buscam atendimento no país deixem de ser atendidos. Porém, o ministério não informou o tamanho da demanda. De acordo com José Medina, da ABTO, os casos são “pouquíssimos”.

Edição: Vinicius Doria


Crematório de Blumenau opera sem alvará

Se não apresentar projeto aprovado, Cemitério São José pode ter lugar interditado

O Crematório Ecumênico de Blumenau tem até dia 7 de março para apresentar à prefeitura os projetos aprovados da construção do prédio que abriga o centro de cremação, localizado no Cemitério São José, no Centro.

Segunda-feira, fiscais da prefeitura vistoriaram o estabelecimento e identificaram a falta do alvará de construção, que será emitido somente após a aprovação dos projetos pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

A estrutura funciona desde novembro, quando a Fatma expediu a Licença Ambiental de Operação, que permite o uso do forno a gás para o serviço até 2014. Se o alvará de construção não for emitido, o crematório não recebe o Habite-se e será
interditado.

A causa do impasse é que o cemitério está localizado em área onde o novo Plano Diretor, alterado em 2010, restringe a implantação de crematórios. Mas o pedido para a instalação do sistema de cremação humana é de 2004, segundo o diretor do Cemitério São José, Alcione da Silva.

Outro problema é que o prédio onde funcionam o crematório e a capela foi reformado e ampliado em 2008, mas a construtora contratada pelo São José na época pediu apenas alvará de reforma na prefeitura.

— Se o cemitério nascesse hoje, nada seria implantado ali. Estamos verificando como pode ser feita a regularização do crematório por meio dos decretos que regularizam instalações que mudaram de uso ao longo do tempo. Se, após analisar as plantas, o crematório se enquadrar nos decretos, será liberado — garante o secretário de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri.

Técnicos da Secretaria de Planejamento Urbano pediram também a execução de um Estudo de Impacto Ambiental para a construção do crematório no local. Silva contesta o pedido e admite ir à Justiça para derrubar a exigência:

— O cemitério tem 80 anos no mesmo lugar. Não faz sentido pedir estudo de impacto agora — argumenta o diretor. 


JORNAL DE SANTA CATARINA