quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Por que o iPhone fabricado no País não ficou mais barato?

Edileuza Soares


Publicada em 28 de fevereiro de 2012 às 08h00 - Atualizada em 28 de fevereiro de 2012 às 12h05

Versão 4 de 8GB, montada pela Foxconn, em Jundiaí (SP), começou a ser vendido por R$ 1.799, mesmo valor do modelo importado.


Quem esperava que a fabricação do iPhone no Brasil tornasse o aparelho mais acessível vai ficar frustrado. Os primeiros terminais produzidos na planta industrial da Foxconn, em Jundiaí, interior de São Paulo, começaram a ser vendidos ao mesmo preço do smartphone importado. A versão 4 de 8GB, montada aqui, custa 1 800 reais, mesmo valor do modelo importado.
As vendas do iPhone Made in Brazil começaram sem muito alarde. O aparelho desbloqueado pode ser adquirido no site brasileiro da Apple Store, com opção de parcelamento em até 12 vezes sem juros. Entretanto, o preço praticado é o mesmo do smartphone 4 de 8G importado, quando ele foi lançado em agosto de 2010.
A Foxconn nem a Apple comentaram sobre as razões de o iPhone brasileiro ser mais caro que o que vem de fora, uma vez que a produção local conta com incentivos do governo federal. O modelo montado no País está enquadrado no Processo Produtivo Básico (PPB) da Lei de Informática (regras para que o fabricante tenha incentivos) e obteve redução da alíquota do IPI de 15% para 3%.
“A decisão de preço é da empresa e o governo não tem nenhum controle sobre essas questões”, afirma o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Sepin-MCTI), Vírgilio Augusto Fernandes Almeida. Ele informa que a contrapartida da Foxconn para fabricação do iPhone da Apple no País está sendo cumprida: a geração de mil empregos numa primeira fase e uso da cadeia produtiva local de suprimentos disponível no mercado nacional.
“Acredito que não chegaram ainda a um preço diferenciado pela falta de escala”, diz o secretário da Sepin. Ele espera que essa questão seja resolvida mais para frente, para que o iPhone nacional se torne mais acessível ao consumidor brasileiro.
De toda forma, o governo estuda enquadrar smartphones na "MP do Bem", a mesma lei que reduziu o preço dos computadores no País em quase 10%. Essa lei reduz a incidência do PIS e do Cofins.

Custo Brasil
O advogado tributarista Bruno Henrique Coutinho de Aguiar, sócio do escritório Rayes & Fagundes Advogados, não acredita que o iPhone nacional tenha redução de preços no longo prazo por causa do famoso "Custo Brasil". 
“A redução de tributos não é a única variável a ser considerada”, informa o tributarista. Ele não acredita que a indústria e a Apple estão ganhando nas margens de vendas.
Segundo ele, há outros custos que são considerados no preço final do iPhone, como de mão de obra, com a alta carga de impostos trabalhistas, e os gastos de manutenção da fábrica.
Aguiar observa que uma parte das peças para montagem do iPhone no Brasil vem de fora, o que duplicam os custos. Ainda assim, o tributarista avalia que a fabricação local de iPhone, mesmo custando mais que o importado, é bom para o Brasil. “A montagem local gera emprego para o País, renda e transferência de tecnologia”, acredita o tributarista.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2012/02/28/por-que-o-iphone-fabricado-no-pais-nao-ficou-mais-barato/

Avião pulverizador cai em Luiz Alves

29/02/2012 09h59min

Um avião pulverizador caiu na manhã desta quarta-feira em Luiz Alves, no Vale do Itajaí. Segundo informações da Polícia Militar, a aeronave caiu por volta das 8h15min, quando fazia a pulverização de um bananal entre os bairros Serrinha e Fraiman. Ainda não há informações sobre vítimas.


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Piloto de avião que caiu em Luiz Alves saiu andando da aeronave

29/02/2012 10h57min

Ele sofreu escoriações e está nos hospital da cidade


Edson Lisboa, 46 anos, piloto da aeronave que caiu em Luiz Alves nesta quarta-feira pela manhã, sofreu apenas escoriações. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele saiu andando da aeronave. Ele recebe atendimento médico no hospital da cidade.

O avião, que era usado para pulverizar uma plantação, caiu entre 7h e 7h30min. A aeronave está em local de mata fechada. Para chegar ao local, os bombeiros terão que caminhar por cerca de uma hora.

O Corpo de Bombeiros vai isolar a área do acidente. Dois homens ficarão no local até técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegarem para apontar a causa do acidente. Eles virão de Porto Alegre (RS). A previsão é de que cheguem ainda nesta quarta-feira.

JORNAL DE SANTA CATARINA 

 

Hospital São José – Pacientes reclamam de demora

Pronto Socorro da unidade estava cheio na noite de segunda-feira e espera durou horas

Alexandre Perger
Publicado 29/02/2012 às 09:07:52 - Atualizado em 29/02/2012 às 09:20:17
 
 
REVOLTA Algumas pessoas acabaram desistindo do 
atendimento  -  (FOTO: Marcele Gouche)
 
Quem foi ao Hospital São José na noite de segunda-feira, precisou esperar horas na fila para ser atendido no pronto socorro devido ao grande número de pessoas que buscavam atendimento. Esse é o relato de pacientes que estiveram no local e saíram insatisfeitos.
Por volta das 19h, o representante comercial Deivid Luiz Alves de Oliveira foi ao Hospital São José levar a sogra, que estava com febre e ânsia de vômito. A mulher foi atendida somente às 23h30, após cerca de quatro horas de espera. De acordo com Oliveira, cinco ou seis pessoas acabaram desistindo de esperar e procuraram farmácias. “Tinha gente desde as 17h e muitos acabaram saindo perto da 1h”, conta Oliveira. Mas o representante comercial afirma que uma situação pior aconteceu no fim do ano passado, quando ele ficou por seis horas na fila esperando atendimento.
O motorista Ademir Ristow chegou ao pronto socorro pouco depois das 20h e saiu meia-noite. Ele fez a ficha e ficou esperando para ser chamado. No entanto, ao estranhar a demora, descobriu que sua ficha havia sido cancelada porque o chamaram e ele não respondeu por não ter ouvido. “Fiz outra ficha para ser atendido e aí demorou mais ainda”, conta. O motorista, que estava com dores nas costas, já havia ido ao pronto socorro no domingo, mas com a demora no atendimento acabou desistindo. “Um dos problemas também é que vai muita gente junto com os pacientes e acabam ocupando espaço”, comenta.


Caso antigo Problema é recorrente

O problema de filas e demora no atendimento é recorrente na unidade. O assistente administrativo Alexandre da Silveira afirma que no dia 21 de fevereiro foi ao hospital levar a sogra que estava com falta de ar e acabou indo embora uma hora depois de chegar pela demora no atendimento. “Vi pessoas que passaram o dia inteiro no hospital. Tinha uma senhora que parecia estar com a perna quebrada e ficou umas quatro horas esperando”, recorda Silveira.