quinta-feira, 22 de março de 2012

PROTESTE quer fim de corante em refrigerante


16.03.2012 

Nos EUA a Coca e Pepsi vão mudar fórmula para evitar alerta de câncer. No Brasil algumas das bebidas já usam o Caramelo natural que é mais seguro

A PROTESTE Associação de Consumidores solicitou aos fabricantes e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a substituição do “Caramelo IV” por corantes mais seguros na formulação de refrigerantes, energéticos, sucos, cereais matinais e outros produtos alimentícios.
Usado para dar cor aos produtos, esse aditivo será retirado da fórmula da Coca-Cola e da Pepsi nos Estados Unidos após o estado da Califórnia por na lista de substâncias cancerígenas, componentes químicos presentes no corante caramelo. A alteração será feita para que os fabricantes não tenham de colocar um alerta de risco de câncer em suas embalagens.
A PROTESTE também pedirá a atuação do Ministério Público Federal de Minas Gerais que já conseguiu anteriormente fechar um termo de ajustamento de conduta com os fabricantes de refrigerantes para tirar da fórmula o benzeno, outra substância potencialmente cancerígena.
Ao analisar a lista de ingredientes da rotulagem de alguns refrigerantes do mercado brasileiro a PROTESTE constatou que produtos da Coca-Cola e alguns da Pepsi apresentam o corante Caramelo IV na composição. Também encontrou no Guaraná das marcas Antártica, Kuat e Schin.
No Brasil alguns produtos da Pepsi como a Pepsi tradicional e a Light utilizam o corante INS 150a, que é o caramelo natural, mais seguro. Isso demonstra que a troca na formulação para garantir a saúde do consumidor é possível. Mas a Pepsi Twist e a Pepsi Twist Light ainda têm o corante INS 150d.
Quanto a presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela PROTESTE ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado em 2011, dois após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso. Para a Associação esta é uma vitória e garantia para a saúde da população brasileira. Só é uma pena o prazo de até cinco anos dado para a mudança.
A legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.


Whirlpool Latin America assina acordo com empresas para fomentar inovação em Santa Catarina

19 de março de 2012, às 13h01min 


As companhias assinaram um termo de cooperação técnica por 12 meses renováveis, para a criação de projetos, principalmente em relação à eficiência energética

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br 

As empresas Whirlpool Latin America, Embraco e Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A (Celesc) iniciaram parceria público-privada para desenvolver pesquisa científica e tecnológica no estado na última sexta-feira (16). As companhias assinaram um termo de cooperação técnica por 12 meses renováveis, para a criação de projetos, principalmente em relação à eficiência energética.
Com a parceria, a Celesc poderá investir na redução do consumo de energia de seus processos a partir de pesquisas realizadas em centros de excelência. "Temos todo interesse em investir em inovação e eficiência energética, inclusive por força da regulação do setor", disse Antônio Marcos Gavazzoni, presidente da empresa. Já a Embraco quer avançar na área de eficiência energética em refrigeração comercial.
Para a Whirlpool Latin America, entre outros aspectos, o acordo fortalece as ações de pesquisa e desenvolvimento, principalmente em sua Unidade localizada em Joinville (SC). 

Chevron tentou indevidamente alcançar a camada pré-sal, aponta MPF


22/03/2012 | 21h02min


Órgão denunciou a empresa, Transocean e 17 pessoas pelo incidente no Campo de Frade


As petroleiras Chevron e Transocean tentaram indevidamente alcançar a camada pré-sal no campo de Frade, aponta o Ministério Público Federal (MPF). Na denúncia apresentada quarta-feira à Justiça contra as empresas, o procurador da República Eduardo Santos sustenta que elas "buscavam explorar a camada do pré-sal brasileiro, tendo se lançado a perfurar sem condições técnicas e de segurança". As petroleiras negam a acusação.

Para Santos, há "indícios de que não havia a intenção de parar a perfuração enquanto não se atingisse o pré-sal". Na tentativa, teria ocorrido a ruptura de alguma estrutura do poço perfurado, dando origem ao primeiro vazamento, de 7 de novembro.

O procurador conclui que os denunciados devem responder criminalmente por terem tentado produzir petróleo em desacordo com as licenças e autorizações recebidas dos órgãos competentes. "É certo, tal como exposto pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que o contrato de concessão dos blocos petrolíferos pertencentes à União cobre as profundidades conhecidas como pré-sal."

Entretanto, não é menos certo que a exploração e produção efetiva dos hidrocarbonetos, se demandam atividade maior e mais complexa do que a inicialmente prevista nos instrumentos legais, devem ser comunicadas, avaliadas e especificadas pela ANP previamente", escreveu Santos na denúncia encaminhada à Justiça.

O secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc, defendeu na quarta-feira que uma parte dos royalties do petróleo seja usada para equipar órgãos de fiscalização. 

— Além de uma coordenação forte, deve haver uma estrutura poderosa, em parte
bancada pelo governo e em parte pelas empresas. Não é admissível que, em uma atividade tão rentável como o petróleo, quem fiscaliza, como o Ibama e a ANP, tenha uma estrutura tão precária de helicópteros e satélites para monitorar. Há um desequilíbrio. Quem dá a licença deve ter equipamentos para fiscalizar — disse o ex-ministro do Meio Ambiente. 

Na quarta, o MPF denunciou à 1ª Vara Federal de Campos (RJ) as empresas Chevron, Transocean e 17 pessoas físicas por crime ambiental e dano ao patrimônio público. 

Ventania causa estragos em Jaraguá do Sul e Corupá, Norte de SC


22/03/2012 | 13h36min


Casas foram parcialmente destelhadas e mais de 200 famílias ficaram sem luz

Uma hora de chuva e vento forte na quarta-feira à noite foram suficientes para causar estragos e deixar mais de 200 famílias sem luz em Jaraguá do Sul e Corupá, no Norte de Santa Catarina

Em Jaraguá do Sul, foram 12 ocorrências: duas quedas de árvore na rua Luís Sarti, bairro Nereu Ramos, um registro de queda de energia na Tifa Monos e nove destelhamentos - cinco em Nereu Ramos e o restante nos bairros Rio da Luz, Ilha da Figueira, Águas Claras e Estrada Nova.
 

Como os destelhamentos foram parciais, ninguém precisou sair de casa. A Defesa Civil distribuiu lonas para os moradores atingidos.

Em Nereu Ramos, três postes ficaram danificados ao serem atingidos por galhos de árvores, deixando 115 casas sem energia elétrica até a manhã de ontem. No bairro Poço Danta, em Corupá, outros cinco postes foram atingidos por árvores.
 

O problema deixou 125 famílias sem luz nos bairros Poço Danta, Pedra de Amolar e Faxinal. A Celesc prevê que a situação será normalizada na tarde desta quinta-feira.

Vendaval destelha galpão de reciclagem no bairro Nereu Ramos 
- Lucio Sassi / Agencia RBS



Violência Sexual - PC analisa pedido de aborto judicial

Jovem com deficiência mental teria ficado grávida em dezembro, após sofrer estupro 

Carolina Carradore
Publicado 22/03/2012 às 00:45:53 - Atualizado em 22/03/2012 às 01:10:13
Milena de Fátima Rosa, delegada. 
(Foto: Arquivo OCP)
A delegada Milena de Fátima Rosa, titular da Delegacia de Proteção à Mulher, ao Adolescente e ao Idoso, estuda a possibilidade de entrar com pedido judicial de aborto para uma jovem de 20 anos. O pedido ocorrerá caso o aborto seja negado pelos profissionais de saúde.
A garota, estudante da Apae de Jaraguá, teria engravidado após manter relação sexual com um conhecido da família. A delegada espera o resultado do exame de ultrassom para entrar com o pedido.
Apesar da lei não estipular um prazo para a prática legal, a medicina recomenda não realizar aborto após três meses de gestação. “Como será feito pelo SUS, encaminhei ofício para que seja feito o mais urgente possível para que possamos tomar as medidas cabíveis”, diz.
Com capacidade mental de uma criança de dez anos, a jovem conta que um rapaz que alugava um quarto na casa da família a levou para o quarto e, apesar da sua negativa, manteve relação sexual com a vítima.
Ocaso teria ocorrido em dezembro do ano passado. A titular instaurou inquérito policial e o possível autor responderá por estupro de vulnerável. Essa não é a primeira vez que a família passa por situação semelhante. Em 2008, a garota foi vítima de estupro que resultou em gravidez.
Ela levou adiante a gestação e hoje tem uma menina de quatro anos. A Polícia Civil abriu inquérito policial. O judiciário entendeu que o caso prescreveu, uma vez que a família demorou seis meses para registrar queixa. “É um caso delicado. A mãe da menina cuida da neta, tem problemas de saúde e alega que não tem mais condiçõesde criar outra criança. Estamos analisando o caso com muita cautela”, diz a delegada.

Outros casos

Em julho do ano passado, a justiça de Jaraguá do Sul negou o pedido de aborto de uma mulher de 35 anos. Ela afirmava ter engravidado após um estupro ocorrido em maio do mesmo ano. Porém, exame atesta que o embrião foi fecundado pelo menos um mês antes. Em fevereiro de 2011, uma mulher de 36 anos, vítima de estupro, conseguiu na justiçao direito ao aborto, uma semana depois do pedido ter sido encaminhado.

Fonte: http://www.ocorreiodopovo.com.br/seguranca/violencia-sexual-pc-analisa-pedido-de-aborto-judicial-4149489.html