segunda-feira, 28 de maio de 2012

Prefeituras do Norte de SC lutam para evitar estragos causados pela ressaca do mar

28/05/2012 | 08h15min

Cidades tentam impedir o desaparecimento da faixa de areia a cada ressaca

 
Praia de Piçarras é uma das que perdem cada vez mais a faixa de areia - Diorgenes Pandini / Agência RBS

Em vez de faixas de areia, muitas pedras, buracos e entulho. É nisso que se transformaram algumas das praias do Norte do Estado após as últimas ressacas do mar. Aliás, Netuno, o rei dos mares na mitologia romana, tem dado trabalho para as Prefeituras de São Francisco do Sul, Itapoá, Balneário Barra do Sul, Barra Velha e Balneário Piçarras.

As praias sofrem com a chamada erosão costeira – a faixa de areia está sumindo por causa de grandes ressacas ou mesmo pelo avanço do mar. A diferença das praias em comparação com duas ou três décadas atrás é gritante.

A faixa de areia era mais larga – entre 50 e 100 metros. Prefeituras investiram valores astronômicos com a elaboração de projetos, dragagens e construção de molhes para tentar evitar a erosão. E mesmo com as obras, parece que os problemas voltam a cada nova ressaca.

Estudos detalhados foram solicitados pelas prefeituras da região para identificar a razão destes processos erosivos. Em 2006, por exemplo, um livro publicado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) chamado “Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro”, reuniu pesquisas de universidades que analisaram o litoral de 17 Estados do País.

O Litoral Norte de Santa Catarina foi avaliado por especialistas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que observaram que nas últimas três décadas, a região passou por um “acelerado processo de desenvolvimento urbano” e que a maioria destes municípios não apresentava “políticas de planejamento regional e urbano”.

Ocupações perto do mar

Segundo o oceanógrafo e professor da Univali Rafael Sangoi, um exemplo comum em Santa Catarina é a ocupação da faixa de areia muito perto do mar. São casas, ruas, calçadões e até condomínios residenciais, construídos na areia e que são fortemente atingidos pelas ressacas.

— Durante estes eventos extremos, muita areia é remobilizada pela ação das ondas, e parte desta areia é transportada pelas correntes de deriva litorânea ao longo da costa, causando um déficit no médio e longo prazo —, explicou.

Para o oceanógrafo vale lembrar que a zona costeira é dinâmica e que praias, dunas e estuários (a parte final de um rio, no encontro com o mar) podem modificar e até desaparecer com os anos.

— Isso ocorre devido à ação de ondas, correntes e ventos costeiros. Isto faz parte do ciclo natural. O problema surge quando há ocupação humana da zona costeira, quase sempre de forma desordenada, não respeitando os limites físicos de preservação destes ambientes —, avaliou.

A Praia do Ervino, em São Chico, é um exemplo. A área de preservação permanente foi pouco explorada e quase não há construções sobre ela.

— A onda que chega em Itajaí é a mesma que chega em São Francisco. Só que a Praia Grande e o Ervino têm dunas e restinga preservadas —, diz o oceanógrafo e professor da Univali João Thadeu de Menezes.

Como não é possível sair tirando casas, calçadas e avenidas do lugar de uma hora para a outra, cabe às Prefeituras travar uma verdadeira queda de braço com Netuno.

A Notícia

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3772137.xml 

Chuva causa deslizamentos e alagamentos em Santa Catarina

26/05/2012 10h58 - Atualizado em 26/05/2012 10h58

Moradores tiveram que usar barcos para se deslocar em Blumenau.
Florianópolis, litoral norte e Vale do Itajaí foram as regiões mais afetadas.

Os temporais que atingiram Santa Catarina  nas últimas 32 horas causaram alagamentos e deslizamentos em diversas cidades. De acordo com a Defesa Civil do estado, Itajaí, Palhoça, Blumenau, Porto Belo, Barra Velha e Jaraguá do Sul tiveram ocorrências por causa do grande volume de chuva. As regiões mais afetadas pelo temporal foram a Grande Florianópolis, o litoral norte e o Vale do Itajaí.
De acordo com a Defesa Civil do estado, bairros ficaram alagados e uma casa foi interditada em Itajaí. Em Blumenau foram registrados quatro deslizamentos em vias públicas e dois alagamentos. Os moradores tiveram que usar barcos para se deslocar.
No município de Barra Velha, sete pessoas ficaram desalojadas. Em Jaraguá do Sul foram quatro deslizamentos, uma queda de muro, uma queda de árvore e um destelhamento.
Em Porto Belo, 140 famílias foram afetadas por alagamentos. Em Palhoça, um prédio  foi interditado por causa da queda de um muro. Na cidade de Joinville, a chuva provocou deslizamentos e interditou uma rodovia.
Segundo a Defesa Civil do estado, o volume de chuva na Grande Florianópolis foi de 97,5 milímetros. Itajaí registrou o maior índice com 104,4 milímetros, em seguida estão Indaial com 95,6 milímetros, Alto Vale do Itajaí com 95 milímetros, Jaraguá do Sul com 83,5 milímetros, Guaramirim com 83 milímetros, São José com 62,8 milímetros e Ituporanga com 59,8 milímetros.
De acordo com a meteorologia, o tempo deve melhorar neste sábado (26).

G1 Brasil
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/05/chuva-causa-deslizamentos-e-alagamentos-em-santa-catarina.html 

 

 

Homem é preso com arma de uso restrito do exército em Jaraguá do Sul

27/05/2012 | 16h23min

A denúncia do porte da arma foi feita pela esposa dele, que temia reação violenta do marido

Um homem de 24 anos foi preso na noite deste sábado, dentro de casa, no bairro Santo Antônio, em Jaraguá do Sul, pelo porte ilegal de uma arma italiana, com calibre de uso restrito do exército.

O rapaz foi detido depois de ser denunciado pela própria mulher, de 18 anos, que vive com ele. A jovem tinha medo que, em alguma briga, o marido usasse a arma contra ela ou a filha do casal.

A arma de 9 milímetros, mais perigosa que as comuns por causa da velocidade do projétil, foi encontrada pela Polícia Civil dentro de um armário da casa.

Segundo informações da polícia, armas de 9 milímetros tem aparecido com frequência na região. Por este motivo, cada caso é investigado cuidadosamente, com a intenção de descobrir a origem da compra clandestina. 

A NOTÍCIA

 

 

Vítima de assalto, taxista de Araquari é encontrado em Guaramirim

Policiais militares que patrulhavam a localidade de Poço Grande em Guaramirim, localizaram um homem de 36 anos de idade que caminhava pela Estrada Poço Grande, por volta das 6h, deste domingo (27).
O homem relatou ser taxista no município de Araquari e, durante a noite de sábado foi assaltado enquanto transportava dois casais, do centro até um bairro daquele município. Os dois homens que portavam um revólver e uma pistola, anunciaram o assalto e roubaram cerca de R$ 300 reais, o celular e o táxi da vítima, um automóvel VW Voyage.
Depois de ter rodado com os acusados durante a madrugada, o taxista foi libertado. Os policiais o levaram à delegacia de Polícia de Guaramirim para o registro da ocorrência. A informação foi repassada para a Polícia Militar dos municípios da região, mas até o momento nenhum suspeito foi detido.

Texto e Publicação :: Soldado PM Jean Rudolf
Seção de Comunicação Social 14º BPM