segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bairros em Jaraguá devem economizar água


Águas Claras, Boa Vista, Ilha da Figueira e Rio Molha devem economizar água

O Correio do Povo
Publicado 04/06/2012 às 14:11:29 - Atualizado em 04/06/2012 às 14:13:18
 
Devido às chuvas intensas que ocorrem desde domingo (3), foram desligadas as estações de tratamento de água que abastecem os bairros Águas Claras, Boa Vista, Ilha da Figueira e Rio Molha. Isso ocorre porque estas estações utilizam água das encostas que são sensíveis às pancadas de chuva. Os demais bairros da cidade, abastecidos pela Estação de Tratamento de Água – ETA Central e ETA Sul, continuam sendo abastecidos normalmente. Segue abaixo um quadro com a situação nos bairros afetados:

BAIRRO / SITUAÇÃO
*Águas Claras / Estação desligada, reservatório abastece com nível em 25%.
*Boa Vista / Estação desligada, reservatório superior com nível mínimo, reservatório inferior com nível em 35%, abastecimento afetado nas partes altas.
*Ilha da Figueira / Partes baixas recebem água da ETA Central, partes altas afetadas.
*Rio Molha / Estação desligada, reservatório com nível mínimo, abastecimento afetado.
   
Ao persistirem as chuvas, todos os bairros citados terão o abastecimento de água comprometido nas próximas horas. A normalização do abastecimento deve ocorrer a partir de terça-feira (5), desde que não ocorram mais pancadas de chuva. Além da melhoria da qualidade dos mananciais, o Samae também depende da colaboração da comunidade, que deve utilizar a água de maneira racional, evitando o desperdício.

É recomendado aos moradores dos bairros afetados que mantenham a reserva da caixa-d’água para os usos essenciais. Exemplos de atividades não essenciais: lavar calçadas e veículos, banhos demorados e limpeza de áreas externas. A capacidade da caixa-d’água deve ser de no mínimo 150 litros por pessoa por dia, ou o suficiente para um dia de consumo da família e que abasteça toda a casa.

Em caso de dúvida, o Samae coloca à disposição o telefone (47) 2106-9100.

Fonte: Assessoria de Comunicação / Samae

O Correio do Povo
http://www.ocorreiodopovo.com.br/geral/bairros-em-jaragua-devem-economizar-agua-8751400.html

Desaparecidos: familiares criticam governo de SP por omissão

 

O governador Geraldo Alckmin vetou projeto de lei que criaria cadastro estadual com características físicas e dados genéticos de pessoas desaparecidas. Para familiares e organizações da sociedade civil, delegacias não estão preparadas e o problema se repete em todo o país. Além da negligência, há casos em que o próprio Estado é responsável pelo desaparecimento forçado de pessoas. São Paulo registra o maior número de desaparecidos no país. A reportage, é de Bia Barbosa.

São Paulo – Em novembro de 1992, quando estava indo para a escola, a adolescente Fabiana Renata, de 14 anos, desapareceu. Até hoje, sua família busca notícias de seu paradeiro. Sua mãe, Vera Lúcia Ranu, transformou a dor em uma luta e, desde então, tem atuado em diferentes organizações de busca de pessoas desaparecidas no país. “Nós, mães de desaparecidos, não vivemos, mas sobrevivemos entre a angústia da perda e a dor da espera”, disse na última sexta-feira (01), em uma sessão solene sobre o tema realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo.

O estado é o que registra o maior número de desaparecidos no país. Os números, no entanto, são imprecisos e conflitantes. Segundo a Delegacia de Proteção à Pessoa, a única que cuida do assunto em todo o estado, de 2005 a 2009 foram registrados 8 mil desaparecimentos em São Paulo. Outras estatísticas do poder público falam em uma média de 11 desaparecimentos por dia no estado. Nacionalmente, o problema é o mesmo. Enquanto o Ministério da Justiça registrou apenas 1194 ocorrências ate 2010, a Secretaria Especial de Direitos Humanos fala em até 10 mil ocorrências por ano.

Está em funcionamento um cadastro nacional de pessoas desaparecidas, mas que depende da alimentação de dados dos estados para ter eficácia. Para enfrentar este problema, foi apresentado, votado e aprovado em São Paulo um projeto de lei (PL 463/11), de autoria do deputado estadual Hamilton Pereira (PT) de criação de um cadastro paulista, que contaria com um banco de dados com características físicas e também um banco de dados genéticos, para identificar pessoas que são encontradas mortas e acabam sendo enterradas como indigentes – quando há uma família em sua busca.

Remetido para sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a lei foi vetada em sua integralidade. Os tucanos alegam que não há necessidade do cadastro, já que o nacional já cumpriria este papel. Em resposta, o governo paulista anunciou a criação de um programa para envelhecer fotos de crianças e jovens que estão desaparecidos há muito tempo.

“A medida é importante, mas isso é muito pouco perto do necessário. Nossa luta agora então é para derrubar o veto do governador. A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia já apreciou o veto e nos deu parecer favorável”, explicou o deputado Hamilton Pereira. “Inúmeras famílias vivem diariamente esta angústia, sem saber se seus filhos estão em cativeiros, sob tortura, etc. As informações do cadastro ficariam abertas para todos os órgãos públicos e para a rede de entidades da sociedade civil”, disse.

Na avaliação da Ouvidoria da Defensoria Pública de SP, o cadastro estadual pode ser um caminho para que, além das pessoas, não desapareça também a confiança da sociedade no poder público. Uma CPI realizada em Brasília em 2008 apontou, no entanto, que a existência de cadastros estaduais e de um cadastro nacional, apesar de ajudar, não explica como se deu o desaparecimento e o que foi feito para resolvê-lo. O relatório final da CPI aponta para uma omissão do poder público em geral, incluindo a ausência de dados sobre este problema.

“As delegacias e os policiais não estão preparados para lidar com casos de desaparecimento. Se, por um lado, podem não ter o suporte necessário para fazer o trabalho, por outro recebem as mães e registram burocraticamente os casos. A Academia de Polícia de São Paulo também não tem estudos sobre os desaparecidos”, conta André Feitosa de Alcântara, advogado da Fundação Criança, de São Bernardo do Campo (SP), que desenvolve um programa de enfrentamento ao desaparecimento de crianças e adolescentes.

A ausência de uma definição legal para desaparecimentos é usada muitas vezes pelas autoridades para se desresponsabilizarem pelo problema. Como não necessariamente há um crime em curso – há casos de fuga da família, por exemplo - , não deslocam o aparato policial para solucionar o caso.

Omissão e ação
Além da negligência, há casos em que o próprio Estado é responsável pelo desaparecimento forçado de pessoas. Na sessão solene realizada na última sexta-feira na Assembléia de São Paulo, foi lembrado o caso de maio de 2006, quando, entre apenas 10 dias, cerca de 460 morreram ou foram dadas como desaparecidas numa reação da Polícia Militar a ataques sofridos pelo PCC, facção do crime organizado que atua no estado.

“No começo da matança de 2006, com a autorização do Estado, pessoas foram enterradas em covas coletivas como indigentes. A Secretaria de Direitos Humanos tem a relação de 19 desses corpos. Precisamos saber onde, para fazer o exame de DNA, identificar essas pessoas e acabar com esta tortura das famílias. Do contrário, esses corpos serão incinerados mais pra frente e as pessoas não serão localizadas nunca mais”, explicou Débora Maria, da organização Mães de Maio da Baixada Santista.

Familiares de mortos e desaparecidos políticos do período da ditadura militar também foram homenageados na sessão solene. Laura Petit, que perdeu três irmãos assassinados na Guerrilha do Araguaia, até hoje busca seus restos mortais. Somente o corpo de Maria Lúcia foi encontrado, em 1991. “No dia 16 de junho, completam-se 40 anos que minha irmã foi assassinada, aos 24 anos. Ela viveu menos tempo do que a espera de minha mãe em encontrá-la. E até hoje não pudemos dar um sepultamento digno a meus outros dois irmãos, que seguem desaparecidos”, disse.

Em 2010, o Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos a devolver às famílias os restos mortais dos guerrilheiros assassinados pelo Estado no Araguaia, e também a punir seus responsáveis. Até hoje a sentença não foi cumprida.

Fotos: Bia Barbosa
 
Carta Maior

Defesa Civil alerta moradores para madrugada chuvosa no Norte de SC

03/06/2012 | 19h41min


Expectativa é de 200 milímetros de chuva entre domingo e segunda em Joinville


A equipe da Defesa Civil em Joinville está em alerta. O Governo do Estado comunicou durante a semana e novamente na tarde deste domingo, que a madrugada desta segunda-feira deverá ser bastante chuvosa.

A expectativa é que o volume de chuva possa atingir 200 milímetros, podendo causar problemas como alagamentos e deslizamentos.

De acordo com o coordenador operacional da Defesa em Joinville, José Carlos de Borba Júnior, toda a equipe estará de plantão a partir desta noite para possíveis emergências.

— Conforme for a gravidade, todas as 14 regionais de Joinville possuem áreas próprias para abrigo —, informou o coordenador.

Em Jaraguá do Sul, a Defesa Civil também estará em alerta durante a madrugada. A expectativa é que chova entre 70 a 100 mm. Se houver necessidade, o abrigo será viabilizado na Arena Jaraguá.

A Defesa Civil recomenda que a qualquer movimento de terra ou inclinações, os moradores deixem suas casas e acionem o órgão através do telefone de emergência 199, do 193, do Corpo de Bombeiros e também o 190, da Polícia Militar.

A NOTÍCIA

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