sexta-feira, 15 de junho de 2012
Justiça anula investigação de sumiço de ônibus em Guaramirim
Desde 2011 uma Comissão de Inquérito apurava o desaparecimento do veículo doado pela Receita Federal à Prefeitura
A CI havia sido instaurada em abril de 2011, era presidida pelo vereador Jaime de Ávila (PT) e tinha Diogo Junckes como relator (PR) e Charles Longhi (PMDB) como membro. A ação pedindo a anulação da comissão em junho do ano passado foi aberta pelo vereador Mateus Safanelli (PMDB), que chegou a integrar a comissão.
Na decisão, que avaliou sete supostas irregularidades relatadas por Safanelli, a juíza considerou que a não indicação do prazo de duração dos trabalhos, de forma explícita, desrespeitou requisitos constitucionais. Em maio de 2011, a Polícia Civil de Guaramirim encontrou duas carcaças de veículos enterrados nos fundos do Parque Municipal, ao lado do rio Itapocu.
A denúncia de que haveriam duas ambulâncias enterradas no Parque foi feita pelo ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Ademir Tank, durante os depoimentos para a CI. O motor do ônibus foi encontrado em uma mecânica de Barra Velha e as peças foram vendidas para um ferro-velho de Joinville. Tank foi culpado pela venda das peças e exonerado do cargo.
Para 'Economist', salários de servidores no Brasil são 'roubo' ao contribuinte
Uma reportagem na edição desta semana da revista britânica Economistafirma que altos salários pagos a parte dos funcionários públicos do Brasil são um "roubo ao contribuinte". Os dados sobre a remuneração dos servidores foram revelados recentemente por meio da Lei de Acesso à Informação.
Reportagem de revista britânica diz que salários do
funcionalismo público lesam brasileiros
"A presidente Dilma Rousseff está usando a lei sancionada no mês passado, originalmente criada para ajudar a desvendar atrocidades cometidas pelo regime militar, para expor os gordos salários de políticos e burocratas", diz a revista.
A Economist cita como exemplo de abuso o fato de mais de 350 funcionários da prefeitura de São Paulo ganharem mais que o presidente da Câmara, cujo salário líquido é de R$ 7.223, segundo a Economist.
Jovem de Joinville busca socorro para cuidar do irmão com deficiência mental abandonado pelos pais
15/06/2012 | 08h42min
Rapaz de 19 anos não consegue se alimentar, tomar banho ou ir ao banheiro sozinho
Uma estudante de 21 anos que mora em Joinville está vivendo um drama incomum, que envolve o trabalho, os estudos, a família e que, agora, chegou ao Ministério Público: o irmão dela, um rapaz de 19 anos com deficiência intelectual severa, foi abandonado em fevereiro deste ano.
A irmã é a única que aceitou cuidar do jovem, que precisa de atenção especial 24 horas por dia. A mãe foi embora e não quis mais saber do filho. O pai diz que não quer “mais esse problema”.
A história começa ainda na infância dos irmãos, em Atalanta, perto de Ituporanga, no Vale do Itajaí. Uma mulher teve dois filhos, uma menina e um menino, este com deficiência intelectual. As crianças foram criadas pelos avós maternos.
Cansada da vida no interior e sem chances para crescer, a menina deixou a família e chegou aos 16 anos em Joinville para estudar e trabalhar. A adolescente terminou o ensino médio e começou a fazer faculdade. O sonho dela é se formar e ter toda a estrutura que não teve em casa. Mas um episódio no ano passado, mudou a vida dela.
— A vó foi hospitalizada e foi para a UTI. Dias depois, morreu.
A mãe e o irmão ficaram sem ter para onde ir. A filha ficou comovida e convidou-os para vir morar com ela. Mesmo sem ter condições, disse que acolheria os que ainda restavam da família.
A mãe permaneceu alguns meses em casa, sem trabalhar. Em fevereiro deste ano, fugiu e, desde então, não dá notícias. A filha, que sai às 6 horas de casa para trabalhar e retorna só à noite, depois da aula, ficou com o irmão. O problema é que ele não consegue se alimentar, tomar banho e nem ir ao banheiro sozinho. Precisa de acompanhamento o dia inteiro.
Ela tentou procurar a mãe, que foi morar com as irmãs. Mas, segundo a filha, ela não quer mais saber do garoto. Mandou até que se livrasse dele, que entregasse para um padrinho.
— Ela disse ‘faz o que você quiser, não quero ele’ —, contou.
Sem coragem de abandonar o irmão, a estudante resolveu buscar ajuda.
De manhã, o irmão vai para a Apae, mas à tarde e à noite fica em casa, sozinho. Não há
parentes em Joinville. Nos últimos dias, ele tem saído de casa. A jovem diz que não tem condições de largar o emprego, nem de cuidar dele. Ela paga aluguel, faculdade e ainda é responsável por dar alimentação e roupas para o garoto. E não tem outra fonte de renda.
— A vó falava que eu não ia fazer nada da vida. Que ia plantar fumo. Não quero desistir da faculdade. Ele sofre e eu sofro. É bem complicado —, diz.
O pai dos irmãos mora desde 1999 em Otacílio Costa e é diácono de uma igreja evangélica. Segundo ele, atualmente é casado, não tem outros filhos e mora de favor na casa da sogra. Sobrevive com a renda da aposentadoria que recebe por invalidez. À reportagem, por telefone, ele disse que nunca foi procurado pelos jovens.
— Os avós (maternos) disseram que eu estava morto —, conta.
Ele diz pagar uma pensão de R$ 183.
— Todo mês cai na conta.
Ele diz não ter condições de ficar com o filho.
— Por enquanto, não posso fazer nada. Este problema não posso resolver —, disse.
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A Notícia
Município quer projeto para melhorar vazante das águas
O prefeito Mário Fernando Reinke diz que ficou sensibilizado com apelos de produtores da região do Guarani-Açu, Massarandubinha e Ribeirão da Lagoa ao constatar o problema histórico da demora para a baixa das águas, alagando extensas áreas. Segundo levantamento, são 350 hectares em Massaranduba e 150 hectares em Guaramirim, aonde a produção do arroz chega a 70 mil sacas, aproximadamente, com valor de comercialização de R$ 1,8 milhão por safra.
CONJUNTO - Fernando diz que como o problema ocorre em dois municípios, existe a necessidade de um projeto em conjunto. “Vou conversar com o prefeito Bylaardt para que façamos o projeto em conjunto para buscar recursos para o desassoreamento do Rio Massarandubinha até desembocar no Rio Putanga, a poucos metros do Rio Itapocu. É uma obra grande que exige investimentos consideráveis, mas que pode ser feito para ajudar os produtores de arroz a reduzirem os prejuízos nas enchentes”, informou.
Em linha reta são aproximadamente oito quilômetros, conforme medição pelo Google.
Jornal do Vale do Itapocu
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