quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Funcionário de posto de combustíveis é detido por venda de bebidas alcoólicas
Plantão Policial OCP: Funcionário de posto de combustíveis é detido por ...: Por volta da 1h, madrugada desta quinta-feira (2), o motorista de um automóvel VW Gol, de 20 anos de idade foi flagrado saindo de um posto...
O aniversário mais triste
(Foto: Eduardo Montecino)
Fabiana não sabe do paradeiro da filha Luana, desaparecida desde o dia 27 de junho
Ontem, dia em que completou 35 anos, Fabiana Gili da Cunha não tinha muito o que comemorar. Ela está desesperada com o desaparecimento da filha Luana Caroline (foto abaixo), de 13 anos. Ela não vê a filha há 36 dias. Sobre o paradeiro da menina, a família só tem notícias com base em rumores. Os boatos indicam que a menina estaria em Foz do Iguaçu, com um namorado.
Luana foi vista pela última vez na manhã do dia 27 de junho, quando deixou a irmã Stefany, de seis anos, na escola. “Disseram que ela teria entrado num carro verde, e nunca mais vi a minha filha”, lembra Fabiana. A mãe confessa que não é a primeira vez que a menina foge de casa para ficar com o suposto namorado, de 22 anos.
“Ele vinha na janela oferecer chocolate para ela. Ficava brincando e falando gracinha”, revelou a caçula, “mas dizia que se eu contasse para alguém, ele ia fazer mal para o meu pai (Gilmar da Cunha, de 38 anos)”, detalhou a irmã menor. Em maio, o suposto namorado teria levado Luana para a casa onde morava, no bairro Amizade. No mesmo dia ela voltou para casa, escoltada pela polícia e pela família.
A mãe então conversou com Luana sobre o rapaz, disse que não aceitava o namoro porque ele seria usuário de drogas. “Ela prometeu que ia esquecê-lo, mas o rapaz continuou ameaçando. Disse que se ela não fugisse de novo, ele ia matar o pai dela”, contou a mãe. Dessa vez, ela levou apenas uma calça e uma blusa extra.
A avó Evanilde Gili, 55, disse que escutou na rádio que o rapaz estaria com a neta em Foz do Iguaçu (PR). “Olha que presente de aniversário para a minha filha”, lamentou Evanilde. Ao saber da possibilidade da filha estar naquela cidade paranaense, Fabiana esboçou um leve sorriso de alívio. Mas logo se apagou por causa de não confiar em mais um possível boato. “É o pior aniversário da minha vida”.
Polícia ainda tem poucas pistas
Para a polícia, a falta de provas sobre a situação em que se encontra a jovem Luana Caroline, 13, dificulta as investigações sobre o caso e impede que o rapaz que estaria com ela seja apontado como suspeito de ter cometido crime. “Não podemos tomar uma medida mais efetiva, pois a denúncia não é de sequestro”, declarou a delegada responsável pela investigação Milena de Fátima Rosa.
Apesar dessa poucas informações sobre essa situação, o caso é tratado como prioridade na Delegacia da Criança e Adolescente. A polícia busca pistas da família do suposto namorado, que ainda não foi localizada. Esta semana a delegada deve ouvir novos depoimentos da melhor amiga. Ela poderia saber do paradeiro de Luana. O pai da garota, Gilmar da Cunha, de 38 anos, também será ouvido.
A mãe da jovem Fabiana Gili da Cunha disse que, há três semanas, o marido teria recebido telefonemas de ameaça do rapaz. “Quando o meu marido quis saber se ela estava viva, ele deixou a gente falar com a Luana”, contou Fabiana. “No telefone, ela disse “oi” e começou a chorar, depois não falou mais nada”, recorda a mãe. Caso a menina seja encontrada com o rapaz, ele pode responder por cárcere privado. Como a garota é menor de idade, o suposto namorado poderá ser acusado de moléstia e estupro.
O CORREIO DO POVO
http://www.ocponline.com.br/materia/editoriais/seguran-ca/211-o-anivers-ario-mais-triste.html#.UBpUIJH6Jfd
Ontem, dia em que completou 35 anos, Fabiana Gili da Cunha não tinha muito o que comemorar. Ela está desesperada com o desaparecimento da filha Luana Caroline (foto abaixo), de 13 anos. Ela não vê a filha há 36 dias. Sobre o paradeiro da menina, a família só tem notícias com base em rumores. Os boatos indicam que a menina estaria em Foz do Iguaçu, com um namorado.
Luana foi vista pela última vez na manhã do dia 27 de junho, quando deixou a irmã Stefany, de seis anos, na escola. “Disseram que ela teria entrado num carro verde, e nunca mais vi a minha filha”, lembra Fabiana. A mãe confessa que não é a primeira vez que a menina foge de casa para ficar com o suposto namorado, de 22 anos.
“Ele vinha na janela oferecer chocolate para ela. Ficava brincando e falando gracinha”, revelou a caçula, “mas dizia que se eu contasse para alguém, ele ia fazer mal para o meu pai (Gilmar da Cunha, de 38 anos)”, detalhou a irmã menor. Em maio, o suposto namorado teria levado Luana para a casa onde morava, no bairro Amizade. No mesmo dia ela voltou para casa, escoltada pela polícia e pela família.
A mãe então conversou com Luana sobre o rapaz, disse que não aceitava o namoro porque ele seria usuário de drogas. “Ela prometeu que ia esquecê-lo, mas o rapaz continuou ameaçando. Disse que se ela não fugisse de novo, ele ia matar o pai dela”, contou a mãe. Dessa vez, ela levou apenas uma calça e uma blusa extra.
A avó Evanilde Gili, 55, disse que escutou na rádio que o rapaz estaria com a neta em Foz do Iguaçu (PR). “Olha que presente de aniversário para a minha filha”, lamentou Evanilde. Ao saber da possibilidade da filha estar naquela cidade paranaense, Fabiana esboçou um leve sorriso de alívio. Mas logo se apagou por causa de não confiar em mais um possível boato. “É o pior aniversário da minha vida”.
Polícia ainda tem poucas pistas
Para a polícia, a falta de provas sobre a situação em que se encontra a jovem Luana Caroline, 13, dificulta as investigações sobre o caso e impede que o rapaz que estaria com ela seja apontado como suspeito de ter cometido crime. “Não podemos tomar uma medida mais efetiva, pois a denúncia não é de sequestro”, declarou a delegada responsável pela investigação Milena de Fátima Rosa.
Apesar dessa poucas informações sobre essa situação, o caso é tratado como prioridade na Delegacia da Criança e Adolescente. A polícia busca pistas da família do suposto namorado, que ainda não foi localizada. Esta semana a delegada deve ouvir novos depoimentos da melhor amiga. Ela poderia saber do paradeiro de Luana. O pai da garota, Gilmar da Cunha, de 38 anos, também será ouvido.
A mãe da jovem Fabiana Gili da Cunha disse que, há três semanas, o marido teria recebido telefonemas de ameaça do rapaz. “Quando o meu marido quis saber se ela estava viva, ele deixou a gente falar com a Luana”, contou Fabiana. “No telefone, ela disse “oi” e começou a chorar, depois não falou mais nada”, recorda a mãe. Caso a menina seja encontrada com o rapaz, ele pode responder por cárcere privado. Como a garota é menor de idade, o suposto namorado poderá ser acusado de moléstia e estupro.
O CORREIO DO POVO
http://www.ocponline.com.br/materia/editoriais/seguran-ca/211-o-anivers-ario-mais-triste.html#.UBpUIJH6Jfd
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