quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mulher morre em acidente na BR-101 em Joinville

14/06/2012 | 09h06min - Atualizada às 11h45min

Veículo teria atravessado a pista contrária e atingido carro de Andrea Kaioko Ponzoni
 
Trânsito segue interditado no sentido Sul da BR-101 - Salmo Duarte / Agencia RBS
 

Uma batida entre dois veículos causou a morte de uma mulher e deixou um homem gravemente ferido na BR-101 em Joinville. O acidente aconteceu por volta das 8 horas desta quinta-feira no km 46 da rodovia, em frente ao posto de informações da concessionária Autopista Litoral Sul.

VÍDEO: homem é resgatado das ferragens

Segundo informações da PRF, um Hyundai I30 seguia no sentido Norte e acabou atravessando a pista contrária em um trecho onde não há mureta de proteção. O veículo atingiu o Renault Fluence onde estava Andrea Kaioko Ponzoni, de 38 anos.

A mulher morreu na hora e o motorista do outro carro, ainda não identificado, também ficou gravemente ferido. Ele foi socorrido e levado para o Hospital São José. O trânsito permaneceu interditado no sentido Sul da BR-101 até as 10 horas.

A Notícia

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3790126.xml


Médica que atendia em Jaraguá e Guaramirim morre em acidente na BR-101

A médica Andréia Kaioko Ponsoni, de 38 anos, morreu numa colisão frontal, na manhã de hoje, no km 46, da BR 101, em Joinville, nas proximidades da base da Autopista Litoral Sul. De acordo com testemunhas, o motorista do I-30 perdeu o controle do carro, atravessou a pista e colidiu de frente com o Renault Fluenze, dirigido por Andréia, que morreu na hora. O motorista do outro carro, identificado como Michael Fernando Batista, de 22 anos, foi levado em estado grave para um hospital de Joinville. Andréia era casada com o médico radiologista Giovanni Máximo, que tem uma clínica em Jaraguá do Sul e outra em Guaramirim. Andréia estava saindo de Joinville, onde reside o casal, e se deslocava para Jaraguá do Sul, por volta das 8h30.

(ROGÉRIO TALLINI)

Rádio Jaraguá AM

http://www.jaraguaam.com.br/index/view?id=23518

TRABALHADORES PARALISAM AS OBRAS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

 
Pedreiros, carpinteiros e serventes que trabalham nas obras de construção do Condomínio Residencial Bertoldo Enke, na Rua 1.305, Bairro Três Rios do Sul, paralisaram as atividades no dia 12 de junho, devido à falta de pagamento dos salários, que estão atrasados desde abril. Mais da metade dos 48 trabalhadores estavam paralisados na tarde de ontem. As obras fazem parte do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e estão sendo executadas pelas empresas Kazzatek, de Xaxim, e a empreiteira terceirizada, Proalto Empreendimentos Imobiliários, de Itapema. A presidente do Siticom, Helenice Vieira dos Santos, e o vice-presidente Ricardo Adriano Gonçalves, estiveram no local para conversar com os trabalhadores, no período da manhã, contataram os proprietários das duas empresas, por telefone, e marcaram reunião às 15 horas. No entanto, o proprietário da Proalto, Hilton Hoffmann, exigiu a identificação e negou-se a conversar com a presidente do Sindicato. Os atrasos no pagamento dos salários são os mais diversos. Alguns trabalhadores nada receberam desde o dia 24 de abril, quando foram contratados, enquanto outros receberam em vales com valores entre R$ 50,00 e R$ 400,00. O pessoal reclama também dos descontos no chamado "pagamento  por fora", que ultrapassam 1/3 do valor total a ser recebido. É o caso do pedreiro Diego Velho Rubio, contratado como servente, que teve descontados 36% (R$ 576,00) do salário e recebeu apenas parte dos salários de maio e junho.  A maioria dos trabalhadores assinou na Carteira Contrato de Experiência de 30 dias. A auxiliar de serviços gerais, Márcia Carina Fenski foi demitida informalmente no dia 22 de maio, mas recebeu somente R$ 450,00 em verbas rescisórias e ainda não teve a baixa na CTPS. "Não acho errado cobrarem produção, mas o pagamento de salário é sagrado", reclama o pedreiro Rivanildo dos Santos, registrado com R$ 1.600,00 mensais, mas que recebeu somente R$ 60,00, em vale, referente a abril. A representante da empresa Kazzatek disse à presidente do Siticom, por telefone, que o dinheiro para o pagamento de salário já foi repassado à Proalto - "posso até enviar o comprovante", garantiu.

"COISAS DA VIDA" - O proprietário da Proalto Empreendimentos Imobiliários, Hilton Hoffmann, disse à presidente do Siticom que o atraso no pagamento dos salários "são coisas da vida". No período da tarde, ele simplesmente não aceitou receber o protocolo do ofício e exigiu que os representantes do Sindicato se retirassem do refeitório, onde reuniu os trabalhadores em greve. Na breve conversa, ameaçou: "Até hoje eu era amigo de vocês, de agora em diante vou exigir produção, quem quiser continuar comigo volte para o serviço agora". Hilton argumentou que desde janeiro o que arrecada não é suficiente para pagar a folha de pagamentos, no valor de R$ 128 mil mensais. "Falta R$ 18 mil todo mês", comentou, dizendo que teve de "vender uma casa para pagar os salários". Ainda na tarde de hoje, a presidente do Siticom , Helenice Vieira dos Santos, encaminhou denúncia ao superintendente regional do Trabalho e Emprego, em Florianópolis, Rodrigo Minotto, solicitando inclusive a vistoria no local das obras do residencial Bertoldo Enke , cujo valor do investimento é de R$ 7,6 milhões e deve beneficiar 80 famílias.
 
Jornal Absoluto