sexta-feira, 22 de junho de 2012

Radares na BR-280 serão ativados sem o aviso do DNIT


21/06/2012 | 08h18min



Faltam apenas certificação do Inmetro e energia para ligar equipamentos


Velocidades máximas permitidas ficam entre 50 km/h e 80 km/h entre São Francisco do Sul e Corupá 
Rodrigo Philipps / Agencia RBS


Os 15 radares da BR-280 já estão instalados, mas ainda não se sabe quando vão entrar em funcionamento. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou nesta quarta que não é preciso avisar quando eles começarão a multar, mas que isso deve acontecer nos próximos dias.

A justificativa: nos locais onde foram instalados os redutores, a velocidade máxima não mudou e, por isso, basta o motorista continuar cumprindo a legislação. A instalação e a localização dos radares dividem as opiniões dos moradores às margens da rodovia.

Enquanto uns defendem a instalação, principalmente em trechos urbanos onde a travessia é difícil, outros acreditam que vai aumentar o congestionamento na via. Para conhecer a realidade de cada local e tentar entender o critério de escolha para a instalação dos radares,A Notícia” percorreu o trecho e detalha os pontos.
Em todos os locais há estradas laterais com acesso constante de veículos na rodovia ou intensa travessia de pedestres. Pelo menos dois dos radares, um em São Francisco do Sul e outro em Guaramirim, ficam perto de trevos, e a sinalização pode confundir os motoristas. 

Em São Francisco do Sul, há três placas com velocidades diferentes em um trecho menor que 100 metros. Em Guaramirim, entre as duas placas de 50 km/h, há uma de 40 km/h.

Morador do bairro Paulas, em São Francisco do Sul, o mecânico Elquias Curvello, 57 anos, comemorou a instalação do radar fixo de 60km/h no km 1,6 da rodovia. 

— Aqui é muito difícil de cruzar a rua. Os carros vêm muito rápido e a gente se arrisca muito —, afirma. 

Dono de uma lanchonete em frente a um dos radares, no km 28,5, em Araquari, Ismail Garcia, está preocupado. 

— O trânsito precisa fluir e o radar vai contra isso. Na verdade, a rodovia precisa ser duplicada —, afirma. 

— Teria de ser na frente da escola (Amaro Coelho), não aqui —, disse.

Na lista do DNIT, constavam apenas dois radares em Guaramirim e quatro em Jaraguá do Sul. Só que destes quatro, três ainda ficam no trecho que pertence a Guaramirim. Um deles é em um dos locais considerados mais complicados da rodovia. Fica no km 52,6, bem no acesso aos bairros Avaí e Escolinha. Em horários de pico, os carros têm dificuldades para entrar na rodovia.

O presidente da Associação de Moradores do Escolinha, Antônio Marcos Albano, 41 anos, acredita que o radar de 60 km/h pode ajudar, mas vê que esta não é a solução para resolver o problema da região. 

— O certo aqui deveria ter um trevo ou até mesmo um viaduto. Estamos há anos brigando por isso. É um local com muitos acidentes —, diz.


A NOTÍCIA

Motociclista fura barreira e é perseguido pela polícia de Jaraguá do Sul


22/06/2012 | 19h03min


Ele foi preso em Massaranduba e confessou o furto de uma moto e eletrônicos de loja em Rio do Sul


Perseguição em Jaraguá do Sul - Reprodução / Polícia Militar,Divulgação

Por volta das 11 horas desta sexta-feira, um homem de 44 anos foi preso em Massaranduba, no Norte do Estado, depois de furtar uma moto de trilha em Rio Negrinho e tentar fugir da polícia. 

O suspeito furou uma barreira policial na rua 25 de Julho, bairro Vila Nova, em Jaraguá do Sul e motivou a perseguição policial. A moto estava sem placas. O motociclista fugiu em alta velocidade para o bairro Ilha da Figueira e depois seguiu pela SC-413, em Massaranduba. A polícia teve de usar dois caminhões emprestados para bloquear a rodovia e parar o suspeito. Mesmo assim, ele ainda tentou escapar. 

O suspeito, que tem passagens pela polícia, confessou que havia arrombado uma concessionária de moto em Rio do Sul, onde furtou também um notebook, um aparelho de som para carro e telefones celulares. Os produtos foram encontrados dentro da mochila, com ferramentas utilizadas para arrombar a loja. O homem foi levado a Delegacia de Polícia de Jaraguá do Sul e responderá por furto e arrombamento. 

Confira as imagens da perseguição:


A Notícia

Itaipu desenvolve projeto piloto para fornecer energias solar e eólica a Fernando de Noronha

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - A empresa Itaipu Binacional vem desenvolvendo projeto pioneiro no país para que a energia fornecida à Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, seja substituída por energias solar e eólica ainda este ano.

O presidente da Itaipu, Jorge Samek, informou durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que técnicos da empresa vêm trabalhando há vários anos em parceria com diversas empresas europeias, para desenvolver um sistema de baterias “altamente eficiente”, a partir do cloreto de sódio, que não causa danos ao meio ambiente. .

Essas baterias armazenarão energia solar e eólica ao longo do dia para prover a ilha, com seus cerca de 3,5 mil habitantes, de uma energia “mais pura e renovável, que substituirá os atuais geradores da usina que fornece energia para Fernando de Noronha a partir do óleo diesel.

“É um sistema que vem sendo utilizado cada vez mais e que dá mais autonomia aos carros elétricos. O processo consiste em armazenar, durante o dia, a energia solar e também a proveniente dos ventos – abundantes na região – em baterias que acumularão energia para suprir as necessidades da ilha também durante a noite”.

Samek informou à Agência Brasil, que o projeto custará cerca de R$ 17 milhões e está sendo desenvolvido a pedido da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

“A Finep solicitou a nós de Itaipu um projeto que aproveitasse todo o sistema solar para abastecer de energia elétrica A Ilha de Fernando de Noronha. Durante o dia será feito o armazenamento energético proveniente do sol e dos ventos em baterias abastecidas com cloreto de sódio”, explicou.

Segundo o engenheiro Celso Novaes, responsável pelo projeto, a ideia inicial é instalar uma planta piloto de 4,3 megawatts (MW), o dobro das necessidades atuais da ilha. “Com a implantação do projeto, vamos viabilizar que uma comunidade isolada, que não tem rede de distribuição, possa aproveitar melhor a energia vinda do sol e dos ventos.

Segundo ele, a dificuldade inicial foi desenvolver um sistema que permitisse armazenar a energia produzida durante o dia para ser também utilizada à noite. “Basicamente, o conceito consiste em absorver as energias produzidas de forma aleatória (pelo sol e o vento) e sobre as quais você não tem controle, guardá-las em uma bateria especial, totalmente reciclável, e depois devolver essa energia na hora em que a demanda é maior – à noite”.

Novaes disse ainda que o sistema é baseado em nova tecnologia, testada em conjunto por empresas brasileiras e europeias. “É um estudo, uma inovação, que já está sendo discutida em fóruns por todo o mundo, inclusive em Roma e nos Estados Unidos, onde também são desenvolvidos projetos pilotos”.

Edição: Graça Adjuto 

AGÊNCIA BRASIL

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-06-21/itaipu-desenvolve-projeto-piloto-para-fornecer-energias-solar-e-eolica-fernando-de-noronha

Correspondências - Eles querem ver o carteiro passar


Moradores dos bairros Três Rios do Sul e do Norte reclamam dos serviços dos Correios

Samira Mara Hahn
Publicado 21/06/2012 às 21:36:39 - Atualizado em 21/06/2012 às 21:55:08
CONFUSÃO O aposentado Santos diz que as contas de luz, água e IPTU têm três CEPs diferentes
(Fotos: Marcele Gouche)
O serviço de entrega de correspondências não é bem avaliado por alguns moradores dos bairros Três Rios do Norte e Três Rios do Sul, em Jaraguá do Sul. A crítica é quanto à falta de atendimento em algumas ruas dessas localidades e também à desorganização de alguns pontos que chegam a ter mais de um Código de Endereçamento Postal (CEP) e, até mesmo, nem ter essa referência de localização.
Há três anos morando na rua Alinda Schwarz Schmidt, no bairro Três Rio do Sul, o aposentado Silvio Timóteo dos Santos, 62 anos, lamenta a situação das entregas dos Correios na localidade. Ele conta que não recebe
nenhum tipo de correspondência desde que se mudou para a rua. Santos explica que no início não recebia nem a conta de água, mas que depois de um manifesto dos moradores junto à Prefeitura, começaram a receber a fatura em casa pelo Serviço de Água e Esgoto (Samae).
O aposentado lembra que já deixou de receber muitas cartas importantes como, cartões do banco e o boleto do financiamento do carro. Ele diz que a situação causa transtornos. "Até para poder pagar o carnê do IPTU tem que correr atrás do boleto. O jeito é ir, constantemente, até a agência dos Correios, no Centro, pra ver se tem
alguma carta ou conta", afirma.
Outra situação que incomoda os moradores é a confusão no CEP da rua. Segundo Santos, são três números diferentes: um na conta de luz, outro na conta de água e o código no carnê de IPTU. "A Prefeitura diz que o cer-
to é aquele que consta no carnê do imposto", se indigna Santos.
O loteamento foi criado há quase cinco anos. Cerca de 30 moradores sofrem com essa confusão. "A situação foi informada à Prefeitura e aos Correios, mas nada foi resolvido", reafirma o aposentado.

Alternativa

Como os carteiros não entram algumas ruas do bairro Três Rios do Norte para fazer as entregas, a solução foi montar uma espécie de agência alternativa de recebimento das cartas num mercado, na rua Lino Piazera.
São cinco armários de metal, que totalizam 360 caixas postais.
Para ter direito a uma dessas caixas a população tem de se cadastrar na Associação de Moradores. Devido à grande quantidade de interessados, uma mesma caixa postal chega a ser ocupada por cinco destinatários. E isso aumenta o risco de extravios de correspondência. Por isso, a diarista Inelori Besehe, 50, prefere que as cartas sejam entregues para sua mãe, que mora em Guaramirim. Ela mora há 12 anos na Rua Irregular (RI)
006, e conta que todas as sete ruas da região, na qual residem cerca de 190 famílias, os moradores precisam percorrer o trajeto de aproximadamente dois quilômetros até o mercado, para pegar as correspondências.
A diarista explica que contas de luz e água são entregues em casa e questiona o motivo dos carteiros não passarem na rua.

Leia matéria completa no jornal O Correio do Povo desta sexta-feira, 22,


O CORREIO DO POVO