quarta-feira, 23 de maio de 2012

Homem é morto durante assalto às margens da BR 280

Data: 23/05/2012 12:34

O funcionário da empresa de publicidade Vê Mais de Jaraguá do Sul, conhecido como Dorneles, foi morto durante um assalto na manhã desta quarta-feira, na localidade de Poço Grande, no interior de Guaramirim. De acordo com a polícia, dois funcionários da empresa estavam às margens da BR 280, colocando placas publicitárias, quando dois elementos chegaram de moto e anunciaram o assalto. Durante o assalto, um dos assaltantes atirou na cabeça de um deles, matando na hora. Depois disso, eles fugiram levando o caminhão. O major Luiz Carlos Andrade, da Polícia Militar comentou a operação que terminou com a prisão dos dois acusados, na região de Massaranduba.

(ROGÉRIO TALLINI)

Jaraguá AM
http://www.jaraguaam.com.br/index/view?id=8599

Corupá - Economia baseada só na bananicultura é criticada


Outros problemas apontados pela comunidade dizem respeito, principalmente, à falta de um hospital e de mais estrutura na área da saúde


O Correio do Povo

Publicado 23/05/2012 às 08:39:42 - Atualizado em 23/05/2012 às 08:49:47


 
CARÊNCIAS Casal afirma que cidade precisa de mais investimentos

Com poucas opções de emprego dentro do município, ainda menos alternativas de lazer e diversão, e contando com poucos serviços de saúde, Corupá depende de Jaraguá do Sul para tudo, dizem moradores. Mesmo sabendo que algumas das demandas não podem ser cumpridas em um futuro próximo, a população corupaense anseia pelo dia em que vá depender menos do resto da região. Isso, além de questões que podem ser resolvidas a curto prazo, como a situação das ruas, muitas ainda sem pavimentação.


Renovação; Para fiscal, políticos devem “se livrar de velhos conceitos”


Para o auditorfiscal da Receita Federal do Brasil, supervisor e instrutor nacional dos procedimentos fiscais sobre a remuneração de altos executivos, Vanderley José Massaneiro, o que Corupá precisa para o próximo governo é planejamento e visão de futuro, além de aproveitar a oportunidade para uma limpeza política. De acordo com ele, o país está mudando, e a classe política precisa mudar também. “Os próximos prefeitos terão uma possibilidade ímpar: mudança no jeito de administrar.
Se livrando dos velhos conceitos, acordos, favorecimentos e todos os demais adjetivos e práticas que maculam a imagem dos políticos”, explica. A curto e médio prazos, uma prioridade para a próxima administração é a educação. “Temos que buscar parcerias com entidades públicas e privadas para promover uma grande melhoria na educação”, afirma.
A capacitação dos produtores rurais para que desenvolvam suas atividades com responsabilidade social e segurança é outro ponto crucial. E dentro da questão rural são dois pontos chave: a redistribuição das terras e a preservação ambiental.“As terras que compõem o nosso território não são de ninguém. Se quisermos atribuir propriedade, diria que as terras da Corupá de hoje são da geração atual”, afirma. De acordo com o auditorfiscal, Corupá se encontra em uma situação muito positiva, graças ao grande volume de recursos captados do governo federal. “São montantes nunca antes direcionados a Corupá.
O desafio agora é melhorar a gestão desses fundos quando eles entram no caixa do município”, diz. Bem geridos, esses recursos junto aos financiamentos do Estado e da União eliminariam a necessidade de subsídios e poderiam atender todas as necessidades da cidade.


Infraestrutura: “Aqui tudo gira ao redor de Jaraguá do Sul”, diz moradora


“A verdade é que aqui em Corupá não tem nada, tudo gira ao redor de Jaraguá, nunca vi uma cidade tão atrasada”, declara Fátima Kleine, desempregada. Aos 34 anos, Fátima mora em Corupá junto com o marido, o pedreiro desempregado Osmair Rodrigues, 29 anos. “Eu me arrependo de ter vendido a casa antiga e ter vindo para cá, a cidade precisa de investimentos em tudo”, diz.
Mas há um ponto central que incomoda o casal: “A economia daqui ainda está muito baseada na bananicultura, precisa de outras fontes de emprego”, defende Osmair. Por causa da oferta limitada de emprego, Osmair foi trabalhar em Jaraguá do Sul, mas há cerca de duas semanas foi demitido. Apesar da dificuldade, não tem interesse em retornar ao trabalho na bananicultura. “Eles pagam muito mal, é cerca de R$ 1.200 por mês, sem alimentação e transporte. É trabalho de bóia fria”, reclama.
Segundo a esposa, as condições de trabalho dos cortadores de banana só seriam piores se fosse trabalho escravo. “É muito trabalho e muito risco para quase nada de pagamento, tendo que levar comida de casa”. O prefeito diz estranhar essa declaração. “Temos conhecimento de que várias empresas de Corupá deslocam ônibus para outras cidades para buscarem mão de obra porque não conseguem em Corupá”, afirma.
Ele adiciona que a administração tem feito o possível para contribuir na geração de empregos. Os serviços públicos de base são outra questão que incomoda o casal. “A saúde eu já tive que esperar mais de uma hora só para medir a pressão, a alimentação nas escolas vai mal, mas o que é o pior mesmo é o abastecimento de água”, afirma Fátima. Na maior parte do tempo, ou falta água, ou a pressão é excessivamente baixa. “Nós estamos pagando é pelo ar que passa pelo cano, só pode”, conta o marido.Abrindo a torneira, o ruído abafado da pouca água subindo pelo cano e o jorro pausado da mangueira deixavam claro o problema.
De acordo com a prefeitura, este deve ser um caso isolado e os moradores devem informar a companhia de Águas de Corupá, para que sejam providenciados reparos. E não é apenas o serviço de água que faz falta na vizinhança. “A iluminação pública para lá em baixo, aqui em cima não chega” conta Fátima. Durante a noite, a rua fica intransitável por causa da escuridão. “Apesar disso, temos que admitir que aqui é tranquilo, com poucos crimes e a polícia vem bem rápido quando chamamos”, pondera.


O Correio do Povo
http://www.ocorreiodopovo.com.br/serie-especial/corupa-economia-baseada-so-na-bananicultura-e-criticada-2354309.html