sexta-feira, 23 de março de 2012

Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias

23/03/2012 - 09h53

RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO  

Mamães e papais, prestem atenção: além de leite e carinho, proporcionar alguns bons micróbios para seus nenês também é uma ótima opção para a saúde futura dos rebentos, mostraram cientistas nos EUA e na Alemanha.
É o que já diz há tempos a chamada hipótese da higiene, segundo a qual um pouco de falta de asseio no começo da vida ajuda a impedir que o filhote contraia coisas como asma ou doença inflamatória intestinal. 


Editoria de arte/Folhapress
Crianças criadas em fazendas têm menos doenças inflamatórias que as que crescem em cidades, pois são expostas a uma variedade maior de micróbios, segundo a "hipótese da higiene".
Isso explicaria o aumento dessas doenças em ambientes urbanos nas últimas décadas. O excesso de limpeza poderia ser até prejudicial, segundo essa visão.
E não adianta adiar o encontro com os micro-organismos. A exposição a eles na fase adulta não reverte o quadro das doenças inflamatórias, várias delas crônicas.
Isso acaba de ser claramente demonstrado em uma série de experimentos feitos com camundongos.
Os pesquisadores estudaram roedores praticamente livres de micróbios, criados em condições estéreis e recebendo comida sem germes, além de seus colegas em condições mais naturais.
O estudo foi coordenado por Dennis Kasper e Richard Blumberg, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, e publicado na revista especializada "Science".
A exposição a micróbios desde cedo alterou os níveis de células de defesa do organismo, as chamadas células T assassinas naturais.
Ao contrário do que se poderia imaginar, os camundongos sem micróbios tiveram índices mais altas de inflamação dos pulmões e do colón, semelhantes à asma e à colite.
Isso foi obra de células T excessivamente zelosas na defesa do organismo --tanto que causaram um problema em vez de resolvê-lo.
Para testar a "hipótese da higiene", a equipe expôs filhotes de camundongos aos micróbios de praxe. O resultado foi um sistema de defesa com sintonia mais adequada e a prevenção dessas doenças inflamatórias.
Fazer a mesma coisa com camundongos adultos não deu certo, mas a proteção aos filhotes "microbizados" foi duradoura. Na falta dos micróbios "do bem", o organismo produziu um excesso de uma substância conhecida como CXCL 16, vinculada à inflamação. A sobra da molécula poderia estar ligado ao acúmulo das células T.
Para Blumberg, foi surpreendente encontrar esse sinal microbiano "crítico", que está ligado à "educação" do sistema de defesa do organismo, durante as primeiras semanas de vida.
Os autores do estudo afirmam que o CXCL 16 é um fator que, na presença de micróbios, regula a quantidade e a função das células T no cólon e nos pulmões, "e, consequentemente, a suscetibilidade à inflamação dos tecidos". Mas eles lembram que o mecanismo exato pelo qual os micróbios causam isso ainda é desconhecido.
E é isso que eles estão tentando estudar agora. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1066020-excesso-de-limpeza-pode-levar-a-doencas-inflamatorias.shtml

Manifestação vai interromper trânsito na SC-474, em Blumenau, por 30 minutos nesta sexta-feira

22/03/2012 11h09min

Objetivo é exigir mais segurança na rodovia e a conclusão de obras na região

 A SC-474, também conhecida como Rodovia Guilherme Jensen, em Blumenau, terá o trânsito interrompido por 30 minutos, das 18h30min às 19h, nesta sexta-feira.

A interdição será feita por moradores da região, por meio do Movimento Salvar Vidas, em frente ao Supermercado Top.

O objetivo é exigir mais segurança na rodovia e a conclusão de obras na região, como a pavimentação de vias.

 
JORNAL DE SANTA CATARINA 
 

Estudos mostram que Veneza voltou a afundar

Medições indicam que estabilização foi interrompida e águas sobem 4mm por ano

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Portos do Norte do Estado podem perder cargas

23/03/2012 | 01h30min

São Francisco do Sul e Itapoá já estudam estratégias para manter crescimento

 

Os portos do Norte de Santa Catarina estão em alerta com a possibilidade da resolução 72, que prevê a padronização da alíquota do ICMS para importações em 4% em todo o Brasil, entre em vigor. O temor é de redução no movimento de importação de cargas. As entradas de produtos pelos terminais do Estado são incentivadas com benefícios, que perderiam a validade
Uma das preocupações dos catarinenses é que a movimentação de produtos importados se concentre no Porto de Santos. "Isso não seria bom para o País", afirma o presidente da administração do Porto de São Francisco do Sul, Paulo Corsi. A estimativa é que as importações caiam 20%. Dados da Secretaria de Comércio Exterior apontam que os desembarques de mercadorias vindas do exterior cresceram 11,2% em valor no primeiro bimestre do ano, em relação a igual período de 2011.
Corsi aponta a importação de bobinas de aço como um alvo potencial em São Francisco o Sul. "Vamos focar em outros tipos de carga que o porto movimenta para compensar queda na importação."
O superintendente do Porto Itapoá, Patrício Junior, acredita que o crescimento será maior que a queda causada pela resolução. "Ainda temos uma operação muito recente. É um desafio por dia. Estamos em busca da consolidação do terminal e essas ações serão fortalecidas para compensar possíveis perdas", revela. As atividades na cidade começaram em junho do ano passado e atualmente metade da operação é de produtos importados.
O terminal investirá nas operações que abastecem Joinville e região. "Nosso alvo maior é atender na plenitude a região de Joinville, que apresenta gargalos para escoar e incrementar a produção do setor industrial", afirma Patrício. O superintendente diz que, apesar da possibilidade de queda nas importações, está confiante. Nosso foco é qualidade na prestação de serviços. Isso é que nos tornará mais fortes no mercado", ressalta.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&newsID=a3703771.xml&channel=84&tipo=1&section=Geral