sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Homem fica gravemente ferido ao ser atacado por abelhas em Jaraguá do Sul

Álvaro Costa, 65 anos, teria levado cerca de 500 picadas pelo corpo e está na UTI

Um homem de 65 anos ficou gravemente ferido depois de ter sido atacado por abelhas na rua Irmão Leandro, no bairro Vila Lenzi, em Jaraguá do Sul, na noite de quinta-feira. Álvaro Costa foi levado pelos bombeiros ao Hospital São José e permanece internado na UTI. Ele é dono de uma casa onde um enxame havia se instalado embaixo de uma caixa d' água.

Segundo os bombeiros, Álvaro teria levado cerca de 500 picadas pelo corpo. Quando os socorristas chegaram, ele estava se debatendo na garagem de um vizinho.

Alguns vizinhos tentaram ajudar e foram picados pelas abelhas, mas sem gravidade. Com roupas especiais, a equipe usou um jato fino de água para tentar afastar os insetos. A caminho do hospital, ele sofreu duas paradas cardíacas.

Em novembro de 2010,o operário Valdinei Moller, 38 anos, morreu ao ser atacado por abelhas quando trabalhava num loteamento no bairro Três Rios do Norte. Ele se jogou numa lagoa para tentar se livrar dos insetos e em seguida entrou num trator para se proteger, mas morreu a caminho do hospital.

A NOTÍCIA
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3667217.xml

Fábrica da BMW mais perto de Santa Catarina

Ministério do Desenvolvimento garante aos executivos da montadora alemã que publica ajustes do IPI até Carnaval

Simone Kafruni e Claudio Loetz | simone.kafruni@diario.com.br

Em reunião, nesta quinta, dia 16, em Brasília, o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio garantiu a executivos da BMW que, nos próximos dias, o governo vai editar medida provisória ou decreto que contempla isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na fabricação de automóveis para montadoras que ainda não estão instaladas no Brasil.

Os otimistas esperam a oficialização ainda nos dias do Carnaval, com a publicação da medida no Diário Oficial da União. O diálogo, que não constava da agenda oficialmente divulgada pelo governo catarinense, também envolveu o governador do Estado, Raimundo Colombo, o secretário da Fazenda Nelson Serpa e o senador Luiz Henrique da Silveira.

O governo federal prometeu divulgar hoje uma minuta que vai tratar do setor automobilístico. Como o governo do Estado já ofereceu o que podia e a vinda da BMW para SC foi condicionada, pelos executivos alemães, a uma flexibilização do IPI para empresas com interesse em instalar fábrica no Brasil, a minuta que será apresentada hoje pode decidir o futuro da empresa no país.

Agora falta pouco para o anúncio da cidade-sede da unidade brasileira da BMW. Araquari, Joinville e Jaraguá do Sul estão no páreo. A montadora alemã sempre insistiu na manutenção do sigilo em todas as etapas das negociações e o último anúncio oficial foi de que a decisão sobre o complexo com 200 mil metros quadrados de área construída e investimento estimado de US$ 700 milhões seria confirmado até o final de fevereiro. Em março, a presidente Dilma Rousseff viaja para a Alemanha.

A BMW sinaliza com planos de produzir quatro modelos na planta brasileira, três da marca própria e um da marca Mini. O interesse da montadora alemã no mercado brasileiro tem a ver com o desempenho das suas vendas no país, que aumentaram 49% em 2011. O Brasil hoje é o quarto maior consumidor de carros do mundo e teve 3,6 milhões de emplacamentos acumulados em 2011.

O dinamismo do mercado despertou outra montadora alemã. Agora é a Daimler AG, proprietária das marcas Mercedes-Benz e Smart, que avalia ter fábrica no país. O diretor de marketing da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer, disse, em nota, que a companhia pretende produzir novos automóveis compactos e também o Smart Fortwo na nova planta. A Mercedes já teve unidade em Juiz de Fora.



Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&newsID=a3666541.xml&channel=84&tipo=1&section=Geral

Movimento reascende debate polêmico sobre separação do Sul do país

Por outro lado, especialistas criticam os separatistas e defendem a nação brasileira integrada

Daiana Constantino
Publicado 17/02/2012 às 10:33:25 - Atualizado em 17/02/2012 às 10:47:27
 

 
Movimento luta pela separação do Sul do Brasil, para tornar 
os três Estados independente. (Foto: Divulgação) 
 
Antigo, mas ainda causador de debates polêmicos na sociedade brasileira, o Movimento O Sul é meu País volta a ganhar mais atenção neste ano em que completa 20 anos de funcionamento oficial. Nos dias 17 e 18 de março, o grupo realiza um congresso em Florianópolis, onde pretende reunir os cerca de 30 mil filiados e mais os simpatizantes.  
Em pauta, o Projeto de Consultas Populares, a ampliação das organizações nos municípios e ainda a formação do ParlaSul (Parlamento do Sul). “A idéia é criar a ‘Câmara dos Comuns’ em todos os municípios do Sul como forma de buscar maior participação dos simpatizantes, militantes e lideranças separatistas nas decisões que vem sendo tomadas pelos Executivos e Legislativos”, antecipa o presidente nacional do movimento, o catarinense Celso Deucher.
Mesmo com o movimento em plena atividade, especialistas sustentam opiniões contrárias à proposta de separar o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul do restante do Brasil. Para o sociólogo de Jaraguá do Sul Victor Danich, “o Brasil é uma nação integrada culturalmente num crisol de regionalismos que por si próprios não devem interferir na cultura predominante, que é justamente aquela que personifica nossa identidade perante o mundo. Pensar de maneira diferente seria desmerecer todos aqueles brasileiros que de forma anônima ajudam a construir as riquezas deste vasto território”.
A socióloga de Joinville Valdete Daufemback Niehues tem o mesmo entendimento que Danich. “O Brasil é um país que produz muita riqueza. Sua natureza por si só já soma uma riqueza inestimável, invejável a outros países, mas também sobra ignorância e falta sabedoria, um ambiente propício para a proliferação de intenções duvidosas de oportunistas de plantão”.  
Para entender mais sobre o tema e ver os dois lados deste debate, acompanhe as entrevistas abaixo com o presidente nacional do movimento, o catarinense Celso Deucher, e com a socióloga Valdete.