terça-feira, 12 de junho de 2012

Mulher de 87 anos mata com tiro homem que invadiu seu apartamento, em Caxias do Sul (RS)

10/06/201214h51



  • Perícia recolhe corpo de assaltante que foi morto ao tentar invadir o apartamento de uma mulher de 87 anos
    Perícia recolhe corpo de assaltante que foi morto ao tentar invadir o apartamento de uma mulher de 87 anos
Uma mulher de 87 anos matou com três tiros um homem que havia invadido o seu apartamento, na tarde desse sábado (9), em Caxias do Sul (134 km de Porto Alegre), na serra gaúcha.
A mulher, que não teve o nome divulgado, foi acordada pelo invasor enquanto estava sozinha. Assustada, ela pegou um revólver, herança da família, e atirou contra o suspeito quando ele tentava deixar o local. O homem morreu enquanto estava sendo socorrido.
O episódio ocorreu no centro da cidade, de 435 mil habitantes. Conforme a Brigada Militar, o homem invadiu o prédio pelo telhado até atingir o fosso de luz. Em seguida, ele entrou no apartamento da idosa pela janela da sala.
Perambulou pelo recinto, até se deparar com a mulher dormindo em um quarto. Assustada, ela acordou. “Ele só pedia para eu ficar calma. Não entendi o que estava acontecendo”, afirmou vítima em seu depoimento aos policiais.
O invasor, então, andou pelo imóvel, mas foi seguido pela mulher, que pegou, em um armário, um revólver .38. Quando o homem estava no hall de saída do apartamento, ele foi surpreendido pela idosa. Conforme dados preliminares, ele tentou atacá-la. Porém, a mulher acertou um tiro em seu peito, e outros dois em sua perna.
Com o homem ferido no corredor do prédio, a idosa voltou para o apartamento e ligou para familiares. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou, sem sucesso, socorrer o invasor, que portava uma faca e não possuía documentos que pudessem identificá-lo.
“Ele está aguardando a identificação por parte da família, mas, para nós, já é conhecido”, revelou o soldado da Brigada Militar Jackson Cardoso, do Comando Regional da Serra. Conforme o policial, trata-se de um homem de 33 anos, praticante de assaltos na região.
A idosa – apresentando tranquilidade, conforme Cardoso – prestou depoimento na 2ª DPPA (2ª Delegacia de Pronto-atendimento) de Caxias do Sul, e foi liberada, já que o delegado plantonista entendeu que o caso se tratou de legítima defesa. Ela responderá ao inquérito em liberdade.
Do UOL, em Porto Alegre

Polícia de Jaraguá do Sul investiga quem colocou "pescadores" em caixas eletrônicos

12/06/2012 | 11h13



Equipamentos foram instalados em três agências do Centro

Polícia de Jaraguá do Sul investiga quem colocou "pescadores" em caixas eletrônicos Jean Rudolf/14º BPM
Os “pescadores” retêm o envelope de depósito que fica preso no dispositivo
Foto: Jean Rudolf / 14º BPM


A agência de inteligência da Polícia Militar de Jaraguá do Sul investiga desde sábado quem são os autores de um golpe em oito caixas eletrônicos da cidade. A PM foi informada por um cliente de uma das agências de que havia algo estranho com um dos caixas. No local, policiais encontraram equipamentos conhecidos como “pescadores”. 

O dispositivo é instalado onde são coletados os envelopes de depósito, que, em vez de irem para o compartimento do caixa eletrônico, ficam presos ao dispositivo. Até o fechamento desta edição, a polícia não tinha localizado os autores do crime.

Os golpes foram aplicados em três agências nas ruas Procópio Gomes de Oliveira, Getúlio Vargas e Marechal Deodoro da Fonseca, no Centro da cidade.

Segundo o tenente da Polícia Militar Antônio Benda da Rocha, a suspeita é de que uma quadrilha tenha atuado nos casos, mas ela não teria ligação com os assaltantes de caixa eletrônico, conhecidos como caixeiros, por causa da modalidade da ação.

— Estamos trabalhando para verificar a autoria do crime. Até agora, não temos informação de que algum cliente tenha sido lesado pelo golpe —, informa Benda. 

De acordo com o tenente, existem outros tipos de golpes praticados em caixas eletrônicos, como é o caso do chupa-cabra, que clona cartões eletrônicos. No entanto, essa modalidade não foi usada na ação deste sábado.

Pelo menos uma vez por semana, a dona de casa Leci Przysin, 42 anos, utiliza o caixa eletrônico para fazer transações bancárias. Mesmo sabendo que existem formas de sabotar o rigoroso sistema de segurança dos bancos, Leci não abre mão da praticidade. 

— É uma coisa que não tem mais como voltar atrás. Temos que ficar sempre atentos para não cair em um golpe desses —, alerta a dona de casa.

Benda explica que as pessoas não precisam ter receio de utilizar os equipamentos, mas
precisam estar atentas e, a qualquer suspeita de golpe, devem informar a PM pelo 190.

Diário Catarinense

Suspeita de latrocínio - Sabel estaria morto quando o trem passou


Aparente atropelamento de um homem pode esconder um crime, no bairro Estrada Nova

Debora Remor

Publicado 11/06/2012 às 22:08:39 - Atualizado em 11/06/2012 às 22:24:18
 
FAMÍLIA Mãe da vítima não acredita que foi um acidente (Foto: Fabio Moreira)

 

Nem acidente, nem suicídio, teria sido latrocínio. Essa é a opinião da família de Paulo César Sabel, de 37
anos, que foi atropelado pelo trem nas primeiras horas do último domingo, no bairro Estrada Nova, em Jaraguá do Sul. Por falta de indícios, polícia ainda não abriu investigação.
Às 2h50 de domingo, o maquinista que vinha de Corupá para Jaraguá do Sul avistou o corpo em cima dos
trilhos, começou a buzinar, dar sinais de luz e acionou os freios. Sem conseguir evitar o choque, o trem parou 250 metros depois de atingir Sabel. "Mas o pessoal que recolheu ele dos trilhos disse que o corpo já estava gelado", contou a mãe, Arlete Nicoluzi.
Outro fato reforça a convicção da família de que foi latrocínio, roubo seguido de morte. Sabel tinha recebido o
salário na última quarta-feira, e no sábado saiu com R$ 3 mil, que pretendia dar para ajudar nas despesas da mãe. Com o corpo foi encontrado somente um cheque e nenhum dinheiro, apesar de todos os pertences estarem intactos, inclusive o celular. "Se fosse acidente, esse dinheiro não teria sumido", analisa a ex-mulher da vítima Jeanni, que tem um filho de 11 anos.
Sabel trabalhava de pedreiro em uma obra no Centro Universitário da Católica de Santa Catarina de Jaraguá do Sul, e queria comprar um carro para passear com a mãe quando ela se aposentasse. Os dois moravam juntos numa casa para onde ela já não quer mais voltar. O velório aconteceu na residência n. 246, da rua João Piccoli, na Estrada Nova, onde a partir de hoje Arlete volta a morar.

Polícia avalia morte como acidental

O laudo de IML (Instituto Médico Legal) deve sair em 10 dias e vai indicar a causa da morte. A partir disso, pode surgir algum indício de crime, e só então será instalada uma investigação. Por enquanto, a polícia entende que a morte foi acidental, provocada pelo impacto com o trem, sem culpa para nenhuma das partes. Ao mesmo tempo, o delegado Weydson da Silva, responsável pelo caso, não descarta outras hipóteses. "Não se tem certeza de que ele estava vivo no momento do impacto, pode ter sido homicídio. Ainda não existe uma investigação".


O Correio do Povo