Por PC World/EUA
Publicada em 01 de fevereiro de 2012 às 13h20
Roqueiro lendário afirmou afirmou ao Wall Street Journal que os arquivos de música nesse formato oferecem apenas 5% da qualidade do vinil.
Durante a conferência D: Dive Into Media,
do The Wall Street Journal, o lendário roqueiro Neil Young mostrou
simpatia pelos downloads gratuitos ilegais, críticou o formato MP3 e
destruiu a qualidade do som de arquivos de música digital atuais.
Segundo ele, o formato oferece apenas uma pequena fração do esplendor
concebido por músicos.
O jornal informou que, durante uma conferência em Dana Point, Califórnia, EUA, Young afirmou que os arquivos de música altamente comprimidos que a maioria de nós escuta transmitem apenas 5% do som tocado pelos músicos em estúdio. “Estamos no século XXI e temos 5% do que tínhamos em 1978”, declarou Young.
Como muitos aficionados por música, Young prefere o vinil, que "têm uma sonoridade quente e natural que os arquvios digitais não conseguem igualar", de acordo com fãs do antigo formato.
Young propõe a adoção de um novo tipo de arquivo de música de alta qualidade para “geeks” que capture todas as informações deixadas de fora no MP3.
Um problema com essa ideia: o tamanho deles seria gigantesco. Young estima que uma música assim levaria 30 minutos para ser baixada e que os players digitais para esse formato conseguiriam armazenar apenas 30 álbuns, de acordo com o The Wall Street Journal.
Quanto à pirataria de músicas, Young diz que esse é o “novo rádio”, a forma como os jovens conhecem música hoje em dia, mostrando na entrevista que chega a ser um defensor da prática. "É a maneira mais efetiva de divulgação", afirmou.
As ideias de Young são interessantes, mas há mesmo um mercado de massa para músicas de alta qualidade? Nos dias do vinil, as pessoas não compravam sistemas de som enormes para ouvir o The Dark Side Of The Moon (do Pink Floyd) em toda sua glória.
A verdade é que as coisas não mudaram tanto assim. A qualidade de áudio do iPod é o suficiente para a maioria, mesmo sendo distante - OK, muito distante - da perfeição.
O jornal informou que, durante uma conferência em Dana Point, Califórnia, EUA, Young afirmou que os arquivos de música altamente comprimidos que a maioria de nós escuta transmitem apenas 5% do som tocado pelos músicos em estúdio. “Estamos no século XXI e temos 5% do que tínhamos em 1978”, declarou Young.
Como muitos aficionados por música, Young prefere o vinil, que "têm uma sonoridade quente e natural que os arquvios digitais não conseguem igualar", de acordo com fãs do antigo formato.
Young propõe a adoção de um novo tipo de arquivo de música de alta qualidade para “geeks” que capture todas as informações deixadas de fora no MP3.
Um problema com essa ideia: o tamanho deles seria gigantesco. Young estima que uma música assim levaria 30 minutos para ser baixada e que os players digitais para esse formato conseguiriam armazenar apenas 30 álbuns, de acordo com o The Wall Street Journal.
Quanto à pirataria de músicas, Young diz que esse é o “novo rádio”, a forma como os jovens conhecem música hoje em dia, mostrando na entrevista que chega a ser um defensor da prática. "É a maneira mais efetiva de divulgação", afirmou.
As ideias de Young são interessantes, mas há mesmo um mercado de massa para músicas de alta qualidade? Nos dias do vinil, as pessoas não compravam sistemas de som enormes para ouvir o The Dark Side Of The Moon (do Pink Floyd) em toda sua glória.
A verdade é que as coisas não mudaram tanto assim. A qualidade de áudio do iPod é o suficiente para a maioria, mesmo sendo distante - OK, muito distante - da perfeição.
(Jeff Bertolucci)
