segunda-feira, 11 de junho de 2012

A ousadia da Weg

10 de junho de 2012. | N° 1520

Quando a Weg – a terceira maior fabricante de motores elétricos do mundo – liderava o mercado com os produtos da linha W21, em 2007, os clientes sinalizavam que logo pediriam algo ainda mais eficiente.

A empresa se antecipou e começou a trabalhar no projeto dos motores da linha W22. Entre as melhorias do produto, o destaque foi para o aumento de rendimento e da vida útil, a diminuição de ruídos e temperatura e a redução da emissão de gás carbônico na atmosfera.

Foram necessários dois anos e R$ 12 milhões para desenvolver um projeto novo. Hoje, essa mudança representa 55% das vendas da Weg Motores, que no primeiro trimestre de 2012 chegaram a R$ 1,37 bilhão. “Sabíamos que a W22 substituiria a W21 e que teríamos um faturamento grande. Só não imaginávamos que essa migração aconteceria tão rápido” conta Sebastião Lauro Nau, gerente de Tecnologia e Inovação da Weg Motores.

O aumento do rendimento é uma das características mais elogiadas pelos clientes, diz o executivo. “Quanto maior o rendimento, menor é o consumo de energia. Isso representa economia para o cliente”, destaca o gerente. A migração está quase completa. De cada 100 motores que saem das fábricas da Weg, 90 são da plataforma W22. “Só o desempenho vale a pena. Não tem custo adicional. E às vezes até sai mais barato para o cliente”, revela Nau.

O executivo destaca que escolher um motor é como comprar um carro. “Por fora, ele até pode ser igual a outros. Os detalhes interiores é que fazem a diferença. Você escolhe o modelo e vai montando o produto com os opcionais que se adaptam à sua necessidade”, explica Nau. Como a companhia fabrica para o mundo todo, os motores são adaptados às necessidades de cada região do planeta.



(PIERO RAGAZZI)


A Notícia

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