23/02/2012 | 12h10
Sindicato é contrário à ação que está ocorrendo em cidades paulistas
A retirada de portas giratórias com detectores de metais em cidades
do estado de São Paulo provocou reação imediata do Sindicato dos
Bancários de Blumenau e Região (SEEB). O presidente da entidade Leandro
Spezia disse que, por enquanto, nenhuma agência da região está retirando
os equipamentos, mas reiterou que a categoria está em alerta e não vai
permitir que isso aconteça.
— Isso seria um retrocesso. Somos contrários a retirada destes equipamentos de segurança — falou.
Spezia lembrou que no início da década de 90 foi feita uma ampla campanha para instalação de portas giratórias com detectores de metais nas agências da região, o que resultou na aprovação de uma lei estadual, em 1997. Segundo ele, estatísticas mostram que antes destes equipamentos eram registrados de dois a três assaltos por semana dentro das agências de Blumenau. Desde a instalação, não se registra mais.
A retirada de portas giratórias com detectores de metais está ocorrendo principalmente em cidades onde não existe lei municipal que obrigue a instalação desse equipamento de segurança. Nestes municípios, as agências bancárias precisam se adequar à lei federal e estadual que tratam da segurança dos bancos. Este é o caso de Blumenau.
Febraban emite nota oficial
A Febraban, por meio de nota oficial, cita a lei federal como norma reguladora deste assunto e orienta que todos os estabelecimentos bancários são obrigados a submeter à Polícia Federal um plano de segurança para que possam funcionar. Dependendo do que prevê o plano, as portas giratórias não são obrigatórias em todas as agências. De acordo com o vice-presidente da entidade, Wilson Levorat, cada instituição pode determinar os padrões de segurança para suas agências de acordo com a estratégia de negócio.
A entidade destacou que anualmente, os bancos investem quase R$ 10 bilhões em itens para compor a segurança. Estes investimentos resultaram na redução de assaltos. Segundo a Febraban, de 2000 para 2010 houve uma queda de 82% nos assaltos à agências bancárias. Comparando o primeiro semestre de 2010 com o mesmo período de 2011, o número de assaltos caiu de 206 para 192.
— Isso seria um retrocesso. Somos contrários a retirada destes equipamentos de segurança — falou.
Spezia lembrou que no início da década de 90 foi feita uma ampla campanha para instalação de portas giratórias com detectores de metais nas agências da região, o que resultou na aprovação de uma lei estadual, em 1997. Segundo ele, estatísticas mostram que antes destes equipamentos eram registrados de dois a três assaltos por semana dentro das agências de Blumenau. Desde a instalação, não se registra mais.
A retirada de portas giratórias com detectores de metais está ocorrendo principalmente em cidades onde não existe lei municipal que obrigue a instalação desse equipamento de segurança. Nestes municípios, as agências bancárias precisam se adequar à lei federal e estadual que tratam da segurança dos bancos. Este é o caso de Blumenau.
Febraban emite nota oficial
A Febraban, por meio de nota oficial, cita a lei federal como norma reguladora deste assunto e orienta que todos os estabelecimentos bancários são obrigados a submeter à Polícia Federal um plano de segurança para que possam funcionar. Dependendo do que prevê o plano, as portas giratórias não são obrigatórias em todas as agências. De acordo com o vice-presidente da entidade, Wilson Levorat, cada instituição pode determinar os padrões de segurança para suas agências de acordo com a estratégia de negócio.
A entidade destacou que anualmente, os bancos investem quase R$ 10 bilhões em itens para compor a segurança. Estes investimentos resultaram na redução de assaltos. Segundo a Febraban, de 2000 para 2010 houve uma queda de 82% nos assaltos à agências bancárias. Comparando o primeiro semestre de 2010 com o mesmo período de 2011, o número de assaltos caiu de 206 para 192.
JORNAL DE SANTA CATARINA
