quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Hospital Ṣo Jos̩ РPacientes reclamam de demora

Pronto Socorro da unidade estava cheio na noite de segunda-feira e espera durou horas

Alexandre Perger
Publicado 29/02/2012 às 09:07:52 - Atualizado em 29/02/2012 às 09:20:17
 
 
REVOLTA Algumas pessoas acabaram desistindo do 
atendimento  -  (FOTO: Marcele Gouche)
 
Quem foi ao Hospital São José na noite de segunda-feira, precisou esperar horas na fila para ser atendido no pronto socorro devido ao grande número de pessoas que buscavam atendimento. Esse é o relato de pacientes que estiveram no local e saíram insatisfeitos.
Por volta das 19h, o representante comercial Deivid Luiz Alves de Oliveira foi ao Hospital São José levar a sogra, que estava com febre e ânsia de vômito. A mulher foi atendida somente às 23h30, após cerca de quatro horas de espera. De acordo com Oliveira, cinco ou seis pessoas acabaram desistindo de esperar e procuraram farmácias. “Tinha gente desde as 17h e muitos acabaram saindo perto da 1h”, conta Oliveira. Mas o representante comercial afirma que uma situação pior aconteceu no fim do ano passado, quando ele ficou por seis horas na fila esperando atendimento.
O motorista Ademir Ristow chegou ao pronto socorro pouco depois das 20h e saiu meia-noite. Ele fez a ficha e ficou esperando para ser chamado. No entanto, ao estranhar a demora, descobriu que sua ficha havia sido cancelada porque o chamaram e ele não respondeu por não ter ouvido. “Fiz outra ficha para ser atendido e aí demorou mais ainda”, conta. O motorista, que estava com dores nas costas, já havia ido ao pronto socorro no domingo, mas com a demora no atendimento acabou desistindo. “Um dos problemas também é que vai muita gente junto com os pacientes e acabam ocupando espaço”, comenta.


Caso antigo Problema é recorrente

O problema de filas e demora no atendimento é recorrente na unidade. O assistente administrativo Alexandre da Silveira afirma que no dia 21 de fevereiro foi ao hospital levar a sogra que estava com falta de ar e acabou indo embora uma hora depois de chegar pela demora no atendimento. “Vi pessoas que passaram o dia inteiro no hospital. Tinha uma senhora que parecia estar com a perna quebrada e ficou umas quatro horas esperando”, recorda Silveira.