Os
trabalhadores da Malwee Malharia, em sua maioria, decidiram não
deflagrar estado de greve ou mesmo paralisação das atividades, durante
Assembleia Extraordinária, com votação secreta, realizada ontem na sede
do Sindicato. A Assembleia é resultado de um movimento de insatisfação
quanto aos baixos salários pagos pela empresa e aconteceu em dois
horários, às 9 e às 16 horas. Dos 279 trabalhadores da Malharia, 147
(52,68%) compareceram à urna, sendo que 107 deles, ou 72,79%, rejeitaram
a possibilidade de greve e outros 39 (26,53%) votaram pela paralisação.
Houve ainda um voto nulo e nenhum em branco. "A empresa tem que
repensar a questão salarial, na próxima negociação coletiva, porque
praticamente um terço dos trabalhadores estão insatisfeitos", analisou o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Gildo Antônio
Alves, logo após o encerramento da apuração, realizada às 17h15 de
ontem. Gildo lembra que a expectativa do Sindicato era de que mais
trabalhadores participassem da votação: "Não foi a presença esperada,
certamente houve pressão por parte da empresa", criticou o presidente do
STIVestuário.
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